Nesse episódio, acompanhe a análise sobre assuntos como o risco de cassação de Sérgio Moro pelo TRE; CPI das apostas esportivas; a desoxigenação do PSDB; seis anos do assassinato de Marielle Franco (foto) e Anderson Gomes. Foto: Guilherme Cunha / Alerj
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), vetou nesta quarta-feira (22) a lei que previa a criação de uma praça em homenagem a vereadora assassinada
Marielle Franco. Na justificativa do veto, Ibaneis defendeu que não há interesse público na criação do espaço.
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"Não obstante tenha ciência dos relevantíssimos serviços prestados pela Vereadora Marielle Franco às comunidades da cidade do Rio de Janeiro, não há relação entre o nome da vereadora e o Distrito Federal a justificar a denominação", defende o governador.
Ibaneis afirma que o projeto não demonstrou "a relevância para o interesse público da população do Distrito Federal". Ele acrescenta que existe uma "tradição" no DF de homenagear pessoas que tenham servido diretamente à comunidade local.
O projeto que criava a praça foi apresentado pelo deputado distrital Fábio Felix, correligionário de Marielle no Psol. A homenagem seria localizada na frente da estação de metrô da Galeria dos Estados, região central de Brasília.
Felix afirma que não esperava o veto e que vai tentar revertê-lo. Ele classifica o entendimento do governador como "lamentável e absurdo". "Diferentemente do que ele fala, a cidade tem vários monumentos homenageando personalidades brasileiras. É lamentável que uma defensora dos direitos humanos não tenha espaço na capital da República", afirma, citando a praça Zumbi de Palmares e a praça cantor Leandro, que fazia dupla com Leonardo.
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