O senador Flávio Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles [fotografo]Reprodução/Twitter[/fotografo]
O Twitter determinou nesta segunda-feira (23) que fossem apagados compartilhamentos feitos pelo senador
Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e pelo ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles.
Salles e Flávio haviam publicado na rede social uma mensagem antiga gravada pelo médico Dráuzio Varella na qual ele comentava sobre a crise do
coronavírus.
O vídeo foi gravado em janeiro quando não havia nenhum caso confirmado no Brasil. Dráuzio fala na peça que levava a vida normalmente e que não havia motivo para pânico.
Em nota enviada ao jornal
Folha de S.Paulo, o Twitter disse que removeu o conteúdo porque descumpre as normas da empresa por colocar as pessoas em maior risco de transmissão.
A iniciativa contrasta com outras tomadas pela empresa. O Twitter não apagou nenhuma mensagem na rede social na qual apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, entre eles o seu filho e irmão de Flávio, deputado
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), insinuam que uma
repórter da Folha ofereceu sexo por informações para uma matéria.
Outro setor que mudou o comportamento com o governo após a crise do coronavírus foi o
agronegócio, a bancada ruralista do Congresso criticou a posição de Eduardo de culpar a a China pela pandemia e defendeu o país asiático, principal parceiro comercial do Brasil, sobretudo na agropecuária.
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