Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes [fotografo] EBC [/fotografo]
O ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF),
Alexandre de Moraes, é alvo de um pedido de impeachment protocolado pelos deputados
Carlos Jordy (PSL-RJ),
Bia Kicis (PSL-DF),
Filipe Barros (PSL-PR) e
Cabo Junio Amaral (PSL-MG) na Câmara. A ação veio depois de uma operação da
Polícia Federal contra bolsonaristas onde são investigados por criar e espalhar fake news.
"
Acabei de protocolar o pedido de impeachment do Ministro Alexandre de Moraes por sua censura absurda com um inquérito inconstitucional e perseguição contra opositores. Assinamos eu, @Biakicis, @cabojunioamaral e @filipebarrost", publicou Carlos Jordy no Twitter.
A deputada
Carla Zambelli (PSL-SP) não assinou o pedido. Porém, durante a tarde ela repudiou a operação. "Toda pessoa que respeite a lei tem a obrigação de repudiar essas buscas no âmbito de um inquérito ilegal e inconstitucional, sem fato determinado e já arquivado pela PGR. Se você aplaude a ação ilegal contra seu adversário, não adianta reclamar quando ela se voltar contra você", publicou Zambelli em seu Twitter.
No inquérito, Alexandre de Moraes afirmou que provas colhidas e laudos periciais apontam para a real possibilidade de existência de uma associação criminosa dedicada à disseminação de
notícias falsas. Chamada de "Gabinete do Ódio" em depoimentos de parlamentares, a estrutura desfere ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática.
O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, pediu a suspensão do inquérito. Porém, em outubro de 2019, o PGR havia declarado que não havia ilegalidade na investigação.
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