Morreu nesta sexta-feira (29), aos 63 anos, o escritor e
jornalista Gilberto Dimenstein, vítima de câncer de pâncreas. Dimenstein foi comentarista da rádio CBN, colunista da
Folha de S.Paulo e fundador do
site Catraca Livre. A causa da morte ainda não foi revelada. O jornalista escrevia um livro sobre sua experiência com o câncer no pâncreas, diagnosticado no ano passado.
Formado na Faculdade Cásper Líbero, foi diretor da
Folha na sucursal de Brasília e correspondente internacional do jornal em Nova York. Trabalhou também no
Jornal do Brasil, no
Correio Braziliense, no
Última Hora e nas revistas
Visão e
Veja. Dimenstein foi acadêmico visitante do programa de direitos humanos da Universidade de Columbia.
O jornalista fundou o
site Catraca Livre em 2008. Antes já havia sido um dos criadores da ANDI - Comunicação e Direitos, uma organização não-governamental que tem como objetivo utilizar a mídia em favor de ações sociais.
Jornalista premiado
Dimenstein ganhou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos junto com Paulo de Evaristo Arns, o Prêmio Criança e Paz, do Unicef, Menção Honrosa do Prêmio Maria Moors Cabot, da Faculdade de Jornalismo de Columbia, em Nova York.
Também ganhou o prêmio Esso, na categoria principal, e o prêmio Jabuti, em 1993, de melhor livro de não-ficção, com a obra
O Cidadão de Papel, que aborda os direitos da criança e do adolescente e sua aplicação na sociedade brasileira.
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