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Congresso em Foco
15/06/2020 | Atualizado às 20h44
Pela manhã, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) utilizou o perfil oficial nas redes sociais para comunicar que Noblat e Aroeira responderão pelo crime de "falsa imputação" por terem associado, sem provas, Bolsonaro ao nazismo. "O senhor Ricardo Noblat e o chargista estão imputando ao Presidente da República o gravíssimo crime de nazismo; a não ser que provem sua acusação, o que é impossível, incorrem em falsa imputação de crime e responderão por esse crime", publicou a secretaria no Twitter.O pedido de investigação leva em conta a lei que trata dos crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, em especial seu art. 26.
- André Mendonça (@AmendoncaMJSP) June 15, 2020
Ao Congresso em Foco, Noblat disse que cabe à Justiça analisar se houve crime. "Acho que a Justiça saberá examinar e distinguir o que é o direito à expressão de pensamento e o que é o cometimento de um crime em nome da liberdade de expressão." Ele também analisou a reação às críticas demonstradas na charge como algo comum de um governo autoritário. "Não é de se estranhar que o governo reaja assim a tudo que o incomoda porque é claramente um governo autoritário e que aposta o tempo todo na ruptura democrática", concluiu. Em nota, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) diz que ameaças "não calarão", quem defende a liberdade de imprensa e democracia. "A aversão à crítica é própria das ditaduras e dos candidatos a ditador. No entanto, as ameaças não calarão os defensores da liberdade de imprensa e da democracia". A ABI também citou falas de Bolsonaro, entre elas, em defesa da tortura e guerra civil.Falsa imputação de crime é crime. O senhor Ricardo Noblat e o chargista estão imputando ao Presidente da República o gravíssimo crime de nazismo; a não ser que provem sua acusação, o que é impossível, incorrem em falsa imputação de crime e responderão por esse crime. https://t.co/VTtDz6M1ti
- SecomVc (@secomvc) June 15, 2020
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