"não restou alternativa a não ser interromper provisoriamente as novas certificações", declararam os operadores em nota
Reportagem publicada pela
Folha de S.Paulo, assinada por Julio Wiziack, mostra que sete empresários ligados ao presidente
Jair Bolsonaro estão sendo cobrados por irregularidades tributárias que somam R$ 650 milhões. A intenção seria, segundo auditores do órgão, evitar o pagamento integral de impostos.
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Veja quem são os empresários e que manobras ilegais a Receita Federal atribui a cada um deles.
Luciano Hang, dono da Havan - R$ 194,1 milhões
Cobrados, entre dívidas na Receita Federal, na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e renegociadas pelo Refis.
Rubens Menin, dono da MRV e principal acionista da CNN Brasil - R$ 140 milhões
Devidos, segundo a Receita, por suposta compra de aeronave. Aparece como responsável por dívidas da empresa que somam R$ 4,1 milhões.
Salim Mattar, fundador da Localiza e secretário de Desestatização e Privatização do Ministério da Economia - R$ 140 milhões.
Devidos, conforme a Receita, pela suposta compra de aeronave. A Localiza deve R$ 430,7 milhões.
Flávio Rocha, dono das Lojas Riachuelo e das Confecções Guararapes - R$ 128 milhões
Valor cobrado de suas empresas.
A reportagem também aponta a existência de apuração de irregularidades tributárias por parte dos empresários Junior Durski (restaurantes Madero), Edgard Corona (SmartFit) e Sebastião Bonfim (Centauro), todos apoiadores do presidente. O texto não especificou, porém, qual é o valor cobrado de cada um deles.
Segundo a reportagem o empresário Salim Matar respondeu por meio de nota que o aluguel do jato em conjunto com Menin foi "realizada de acordo com a legislação vigente". O empresário deixou a empresa para ocupar cargo no governo e segundo a reportagem não se posicionou sobre as dívidas da Localiza.
A assessoria de imprensa da empresa afirmou que "houve um erro de digitação no preenchimento da declaração de débitos tributários federais. O valor correto foi quitado dentro do prazo de vencimento".
O empresário Flávio Rocha afirmou a reportagem que os débitos da sua empresa são indevidos e "por isso, apresentamos garantias e exercitamos nosso direito constitucional à ampla defesa" afirmou ao jornal.
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