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Congresso em Foco
04/07/2020 | Atualizado às 17h34
> Privatização da água ou melhora do serviço? Veja o que muda com a nova lei do saneamento
Cada grupo envolvido na discussão do novo marco pode considerar que o texto não atendeu todas as demandas, mas o importante é que conseguimos apontar um rumo e abrir possibilidade de investimentos nessa área. Um dos aspectos positivos da norma foi uma maior competição e o estabelecimento de metas para empresas prestadoras de serviços. Até o momento, contamos com o chamado contrato de programa, no qual a companhia estadual responsável pela água e esgoto pouco, ou quase nada, atendia às necessidades municipais de saneamento. Isso deve mudar significativamente nos próximos anos, com contratos que estabeleçam as obrigações e metas das concessionárias. Com certeza, continuaremos a contar com empresas públicas e privadas na prestação desses serviços. A partir de agora, a companhia terá a obrigatoriedade de atender bem seus usuários. Por outro lado, os prazos estabelecidos pelo novo marco legal são extremamente difíceis de serem alcançados. A legislação estabelece o atendimento de abastecimento de água para 99% da população e 90% para coleta e tratamento de esgoto nos próximos 13 anos. Para atingir esses objetivos, serão necessários investimentos que variam entre R$ 500 a R$ 700 bilhões até 2033. O saneamento é uma área extremamente complexa, com diferentes realidades entre as regiões brasileiras. Por isso, cada Estado brasileiro tem um perfil e essas metas deveriam ter levado em conta a dinâmica dessas localidades no atendimento às demandas de abastecimento de água e esgotamento sanitário.LEIA MAIS
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