Fabricio Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, no momento da prisão[fotografo]Polícia Civil[/fotografo]
A defesa de
Fabrício Queiroz pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a liberdade do ex-assessor de
Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) acusado de operar um esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual. Queiroz chegou a ser preso, mas está em
prisão domiciliar por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O pedido de liberdade ao STF será analisado pelo ministro Gilmar Mendes. As informações são do portal G1.
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Nos últimos dias, essa não foi a única ação da defesa de Queiroz. Os advogados também protocolaram no STJ um pedido para que o processo seja redistribuído para outro relator e que a prisão seja revogada. A solicitação se dá em função da licença médica do ministro Felix Fischer, atual relator do processo.
"Desde a concessão da medida liminar nos presentes autos, os pacientes se encontram em cumprimento da prisão domiciliar, com estrita observância de todas as medidas cautelares pessoais impostas e, nesse período, foram interrogados pelos eminentes promotores públicos na data de 15 de julho, coadjuvando sem empecilhos o trâmite regular do procedimento investigatório", diz a petição.
Uma reportagem publicada na sexta-feira (7) pela revista Crusoé mostrou que o ex-assessor do senador
Flávio Bolsonaro depositou pelo menos 21 cheques na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. As transações, feitas entre 2011 e 2018, somam R$ 72 mil.