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Congresso em Foco
26/09/2020 | Atualizado às 22h07
"Sua Excelência, na oportunidade, fez afirmações ofensivas à dignidade do apontado grupo social", escreveu o vice-procurador no pedido de investigação. Ele também pediu autorização para que a Polícia Federal tome o depoimento do ministro da Educação. A decisão caberá ao ministro Dias Toffoli, sorteado relator. "Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo (sic) tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí", disse Milton ao Estadão. Para Humberto Jacques, Milton Ribeiro pode ser enquadrado no crime de preconceito - ato de "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional", com pena de reclusão de um a três anos e multa. O crime está tipificado na lei contra o racismo, que, desde o ano passado, também passou a punir discriminação contra homossexuais e transexuais. > Ministro da Educação atribui homossexualidade a "famílias desajustadas"NOTA DE ESCLARECIMENTO Quanto à reportagem veiculada no jornal "O Estado de São Paulo", venho esclarecer que minha fala foi interpretada de modo descontextualizado. Jamais pretendi discriminar ou incentivar qualquer forma de discriminação em razão de orientação sexual. (1/3)
- Milton Ribeiro (@mribeiroMEC) September 26, 2020
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