Senador Flávio Bolsonaro [fotografo] Pedro França / Agência Senado [/fotógrafo]
O senador
Flávio Bolsonaro (Republicanos/RJ), foi o único a defender o presidente da
Fundação Palmares,
Sérgio Camargo, na sessão do Senado que votou um Projeto de Decreto Legislativo para sustar os efeitos da portaria publicada na semana passada que
excluiu 29 nomes da Lista de Personalidades Negras da Fundação Palmares. Na discussão, até o líder do governo, senador
Fernando Bezerra (MDB-PE), declarou voto contra o governo.
Em seu discurso, Flávio Bolsonaro disse que Sérgio Camargo "nada mais fez que agir com coragem e coerência". Ele defendeu que o critério de inclusão de nomes na lista "sempre foi político e ideológico".
"Quantos negros conservadores ou ditos de direita existem hoje nessa lista?", questionou o senador durante a sessão. Como exemplo, ele citou o nome de dois militares que para ele deveriam integrar a lista da Fundação. São eles Cabo Marcílio, que integrou a Força Expedicionária Brasileira, e Luiz Paulo Costa, segundo-sargento da Polícia Militar que foi morto a tiros dentro de um carro no Rio de Janeiro no início deste ano.
Segundo dados da plataforma do Senado, este é o segundo pronunciamento de Flávio Bolsonaro em plenário no ano de 2020. O primeiro foi no dia 29 de setembro para dar boas vindas ao senador
Ney Suassuna (PSB-PB), que assumiu um mandato temporário na Casa no lugar do parlamentar
Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB).
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