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Congresso em Foco
09/06/2021 | Atualizado às 20h04
Uma das maiores organizações do movimento negro do país, a Coalizão Negra por Direitos, disse que a política de segurança pública do Rio de Janeiro é "genocida". Eles exigiram a investigação do caso e a "responsabilização do Governador, além do comando da PM e o afastamento dos policiais envolvidos no ação".Essa é a política de segurança que os fascistas desejam: morte, extermínio, dor de famílias negras e pobres. Claudio Castro tem sangue nas mãos, sangue negro e favelado. Assassino! +
- Talíria Petrone (@taliriapetrone) June 9, 2021
Farm e a crise do marketing Katlhen era funcionária em uma das lojas da rede Farm, grupo especializado em vestuário e moda. Nas redes sociais, a loja prestou solidariedade de uma maneira controversa: lançou um código promocional em nome da moça e sugeriu que clientes comprassem qualquer peça utilizando a senha E957 e a "comissão iria para a família". Após criticas de personalidades e consumidores , que alegaram "marketing de oportunidade utilizando a morte da moça", a campanha foi retirada do ar. A empresária Nathália Rodrigues, a Nath Finanças, disse que em uma comissão a porcentagem recebida pelo vendedor é inferior ao que é recebido pela empresa. "Se autopromover com a morte alheia? Ganhar dinheiro em cima? Como pode, Farm? Poderia realizar toda ajuda necessária e financeira sem precisar lucrar com isso.", escreveu a administradora. Proibição das ações policiais e números Em junho de 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) referendou a decisão liminar que proibiu operações policiais nas favelas do Rio de Janeiro durante a epidemia da covid-19, sob pena de responsabilização civil e criminal. Em entrevista ao Congresso em Foco, do deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) disse que o a assassinato da Katlen poderia ter sido evitado se o governo estivesse cumprindo as diretrizes impostas pelo STF. "É evidente que as balas que saem dos fuzis nas favelas, buscam os corpos negros. Existe um racismo estrutural que matam negros e negras o tempo todo. Repercutir essa violência no Congresso é fundamental para que o povo inteiro acorde para esse racismo institucionalizado neste país", disse o deputado, que é originário da favela do Jacarezinho. Em 7 de maio, a operação Exceptis, uma das mais letais da história da cidade, deixou 25 pessoas mortas e foi deflagrada a partir de denúncias de que criminosos estão expulsando moradores de suas casas, além de estarem cometendo outros crimes. As forças policiais do Brasil são as que mais matam no mundo. É o que mostra um relatório da Anistia Internacional, divulgado em 2015. Em geral, são homicídios de pessoas já rendidas, que já foram feridas ou alvejadas sem qualquer aviso prévio. Em 2014, 15,6% dos homicídios registrados no Brasil tinham como autor um policial no país. Dois anos antes, em 2012, foram 56 mil os homicídios cometidos por agentes de segurança. >Emenda inclui juízes e militares na reforma administrativa >Retorno do voto impresso pode custar R$ 2 bilhões aos cofres públicos Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois - Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative.A política de morte do RJ, alinhada ao governo Bolsonaro, mantém em curso o genocídio do povo negro no Brasil. Exigimos a imediata investigação do caso, a responsabilização do Governador e do comando da PM e o afastamento dos policiais envolvidos no ação.
- @coalizaonegra (@coalizaonegra) June 8, 2021
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