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Congresso em Foco
7/9/2021 | Atualizado às 17:05
Ainda de acordo com ele"não será sob chantagem do presidente do presidente, que participa de um ato, ameaça ministros, que ameaça intervenção militar, que ameaça o fechamento do Congresso, que o Conselho da República tem que se reunir". Jean Paul Prates provoca: "Conselho da Minoria: renuncie, presidente!" Também integrante do Conselho da República, Jean Paul Prates, sinalizou que não chancelará um ato de exceção caso o presidente convoque mesmo a reunião do conselho e coloque tal pedido. "Bolsonaro anunciou que pretende ser reunir com o Conselho da República. Não adiantou a pauta, nem convidou formalmente os integrantes. Como Líder da Minoria no Senado, tenho assento no Conselho", disse Prates. "Desconfio de um presidente que nunca prezou pelo debate quando se propõe a reunir o Conselho da República. Minha posição é de defesa vigorosa da democracia e contrária a atos como os que estamos assistindo hoje, que só contribuem para a erosão de nossa sociedade", acrescentou. Ainda de acordo com ele, o Conselho da República pode ou não seguir orientações do presidente. "A minha [orientação] seria: Renuncie, Presidente!", provocou o senador do PT. Vice-presidente e Maioria Integram ainda o Conselho o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, os líderes da maioria na Câmara (Diego Andrade, do PSD de Minas Gerais) e lideranças na Maioria nas duas Casas Legislativas. A maioria, no entanto, não necessariamente significa o governo. No caso do Senado, o líder da Maioria é um opositor, Renan Calheiros (MDB-AL) para quem a convocação do Conselho da República é "bravata golpista". "Depois do fiasco, Bolsonaro recorre a bravatas golpistas contra as instituições. Perdeu e seguirá sendo enquadrado pela democracia implantada com muitas dores, perdas e sangue. O fascismo não triunfará", comentou Renan sobre a dita convocação. Sob regime de instância consultiva, entre as funções está avaliar intervenção nos estados e decretação de estado de sítio e de defesa. Qualquer uma dessas decisões, porém, depende de votação do Congresso. > Manifestantes contra Bolsonaro protestam próximos à Esplanada > PM faz apenas revista seletiva em ato pró-Bolsonaro em BrasíliaSou líder da Minoria na Câmara e membro do Conselho da República. Defendo que o Conselho não pode se reunir mediante ameaças de um presidente que viola a Constituição. Se houver reunião, não participarei. Bolsonaro está isolado e tenta encenar uma força que não tem. pic.twitter.com/cu9m9HWurI
- Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) September 7, 2021
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