O deputado Chico Vigilante desconfia que coronel da PMDF teria sabotado operação contra atos golpistas para derrubar seu comandante. Foto: PMDF
De forma similar ao
Sete de Setembro, as secretarias de segurança pública dos estados de
São Paulo e
Distrito Federal se organizam para reforçar a segurança durante a realização das manifestações do dia 12 de Setembro. Os atos previstos são em
oposição ao governo de
Jair Bolsonaro. Somente em São Paulo, o custo para a segurança a ser montada para este dia é de R$ 885mil.
Em Brasília, estão previstos dois atos: um pela manhã, das 9h às 14h em apoio a Bolsonaro e outro pela tarde, das 15h às 19h, no qual os manifestanges pedem o impeachment do presidente. De acordo com a Secretaria de
Segurança Pública do Distrito Federal, durante os atos o acesso à Praça dos Três Poderes será restrito e o trânsito no trecho do Eixo Monumental entre a Catedral Metropolitana de Brasília e a Avenida José Sarney interditado. A interdição tem início às 6h e segue até a dispersão do último dos manifestantes. A PM do DF não informou o custo da operação.
Em São Paulo está previsto apenas o ato de oposição, previsto para às 14h no Museu de Arte Moderna. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo organiza para um dia um esquema de segurança com o emprego de 700 viaturas, 10 cães, 50 cavalos e seis drones, bem como dois helicópteros. Para evitar qualquer tipo de confronto, também serão empregados mediadores da Polícia Militar, que ficarão encarregados de intermediar o contato entre manifestantes e policiais durante o ato.
O porte de armas brancas e de fogo, bastões, fogos de artifício, sinalizadores e drones fica proibido para manifestantes na capital paulista, e o monitoramento será feito tanto a partir de revista no local quanto por meio dos sistemas de câmeras. Se identificada a posse desses materiais, a Polícia Militar do Estado de São Paulo informa que o manifestante será levado à delegacia para registro de boletim de ocorrência.
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