Parte do União Brasil se posicionou contra Lula nas eleições, e fica insatisfeita com aliança. Danilo Forte já critica negociação de cargos. Foto: Divulgação
Os dirigentes de PSDB, MDB e União Brasil encontram-se nesta quarta-feira (6), em Brasília, para tentar a construção de uma candidatura única do centro. A reunião acontecerá na sede do União Brasil e terá a participação do presidente da sigla,
Luciano Bivar, e dos presidentes do PSDB,
Bruno Araújo, do Cidadania,
Roberto Freire, e do MDB,
Baleia Rossi.
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Segundo interlocutores do União, a expectativa é de que as legendas consigam avançar no acordo comum para que todos estejam juntos em um único projeto eleitoral. As siglas tentam construir uma candidatura única que possa fazer frente à polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos saem na frente nas pesquisas eleitorais para o Palácio do Planalto.
Atualmente, os três partidos possuem quatro nomes disponíveis para a corrida presidencial deste ano:
Sergio Moro (União),
Simone Tebet (MDB),
João Doria (PSDB) e
Eduardo Leite (PSDB).
Recém filiado ao União Brasil, partido que nasceu da fusão entre DEM e PSL, o ex-juiz
Sergio Moro ainda não possui candidatura definida dentro do novo partido. Ao
Congresso em Foco, o vice-presidente da sigla
Júnior Bozzella (União-SP) disse que a postura de Moro para as eleições de 2022 ainda é indefinida, mas que ele será um "soldado" que estará aonde a legenda determinar.
"Moro ele entra no partido como um soldado para servir um projeto de país, para o que o União definir que for mais pertinente e o melhor caminho. Ele entra com um espírito público e com disposição para servir a nação com aquilo que o União Brasil determinar", afirmou.