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Congresso em Foco
26/07/2022 | Atualizado às 08h56
Lindôra recomendou o arquivamento das apurações contra Bolsonaro pelos crimes de epidemia, prevaricação, infração de medida sanitária, charlatanismo e emprego irregular de verba pública. No relatório final, além de Bolsonaro, a CPI pediu o indiciamento de outros 67 nomes, entre empresas e pessoas. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), também protestou contra a decisão da PGR. "O pedido de arquivamento das investigações abertas a partir do que levantamos na CPI da Covid é um desrespeito à memória e às famílias das mais de 670 mil vítimas da pandemia. Sempre disse que a CPI não buscava vingança", escreveu no Twitter. O relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), acusou Augusto Aras de "blindar" Bolsonaro. "Depois de ilusionismos jurídicos por quase um ano, a PGR sugere engavetar as graves acusações contra Bolsonaro durante a pandemia. A blindagem, às vésperas da eleição, não surpreende ninguém", publicou Renan. No entendimento da PGR, não há que se falar de criminalização de Bolsonaro por epidemia com resultado morte pois, no Código Penal, este tipo só se aplica quando o início do surto se dá por ação ou inação do agente. "O que se imputa ao presidente da República e aos demais agentes públicos são condutas anexas, de natureza política, mas que inequivocamente os afasta do nexo de causalidade", ressalta. Em todos os pedidos de arquivamento, a PGR também ressaltou que "as convicções da CPI são formadas em autorizado e incontrastável juízo político", e que "não se pode proceder à transposição automática das convicções políticas para as convicções jurídicas necessárias à persecução penal". A PGR pediu o arquivamento de investigações contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga, o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto, o controlador-geral da União Wagner Rosário, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o deputado Osmar Terra (MDB-RS) e os ex-secretários Hélio Angotti Netto e Élcio Franco, do Ministério da Saúde. Para outros suspeitos, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Onyx Lorenzoni (PL-RS), a procuradoria solicita prorrogação do prazo para diligências.ATENÇÃO! Em relação ao cumplicioso arquivamento, estamos peticionando ao STF o seguinte:
1. Contestar a decisão da Sra. Lindôra. 2. Informar a ação sorrateira da PGR que impossibilitou a abertura do inquérito a partir do relatorio da CPI da Pandemia. https://t.co/biOFp9f3Xq - Randolfe Rodrigues (@randolfeap) July 25, 2022
SEGURANÇA PÚBLICA
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