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EX-PRESIDENTE PRESO
Congresso em Foco
29/4/2025 | Atualizado às 10:55
Preso para cumprir uma pena de oito anos por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente Fernando Collor de Mello, de 75 anos, recebeu uma oferta de emprego em Maceió. A proposta foi feita pela Pré-Moldados Empresarial Alagoas, fábrica instalada no núcleo industrial do complexo penitenciário, que sugeriu a Collor o cargo de gerente-geral com um salário mínimo, de R$ 1.518.
Segundo o proprietário da empresa, Roberto Boness, todos os reeducandos que trabalham no local recebem um salário equivalente ao mínimo vigente. Além da remuneração, o trabalho pode garantir a Collor a redução da pena, conforme previsto na Lei de Execuções Penais, que concede desconto de um dia a cada três dias trabalhados.
Se aceitar a oferta, Collor cumprirá uma jornada de 40 horas semanais, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com uma hora de intervalo para o almoço. O advogado do ex-presidente, Marcelo Bessa, disse desconhecer a proposta até o momento.
O proprietário da fábrica, Roberto Boness, relatou que não conhece pessoalmente Fernando Collor, mas considerou que a experiência e o currículo do ex-presidente poderiam ser valiosos para a empresa, que, em 13 anos de funcionamento, nunca teve um reeducando com nível superior ocupando funções de gerência.
A Pré-Moldados Empresarial Alagoas atua dentro do Núcleo Industrial Bernardo Oiticica, inaugurado em 2010 em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para estimular a ressocialização de presos por meio do trabalho. Atualmente, o núcleo abriga 15 empresas e cerca de 30 trabalhadores, sendo 25 deles condenados, como Collor.
Para assumir o cargo, seria necessária a transferência do ex-presidente para o Núcleo Ressocializador da Capital, uma unidade prisional modelo dentro do complexo, voltada exclusivamente para presos que trabalham e mantêm bom comportamento. A estrutura do núcleo é considerada a melhor do estado, diferentemente do Baldomero Cavalcante, criticado por suas más condições.
Nessa segunda-feira (28), o Supremo Tribunal Federal confirmou a prisão do ex-presidente. Collor pediu ao STF para cumprir a pena em prisão domiciliar, alegando problemas de saúde, como doença de Parkinson e bipolaridade. Não há previsão de quando os ministros vão analisar o pedido.
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