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Partido Novo
Congresso em Foco
26/11/2022 | Atualizado às 09h56
Segundo o ex-presidenciável, a gestão atual "descumpre o próprio estatuto, aparelha a sua Comissão de Ética para calar filiados, faz coligações apenas por interesses eleitorais, idolatra mandatários, não reconhece os erros, ataca os Poderes constituídos da República e estimula ações contra a democracia". Amoêdo deixou a presidência do partido em 2020 e começou a se distanciar do Novo após divergências com uma ala bolsonarista da legenda. Apesar de liberar os filiados sobre quem votar na eleição presidencial, Amoêdo teve a filiação suspensa após declarar voto no presidente eleito Lula (PT) no segundo turno. O ex-banqueiro ainda destacou o péssimo desempenho eleitoral do partido, que só elegeu três deputados para a Câmara este ano, e criticou a gestão do atual presidente da legenda, o empresário Eduardo Ribeiro. "A direção da instituição prefere ignorar as evidências, busca silenciar as vozes divergentes, transfere responsabilidades e segue prometendo que 'agora será diferente'", pontuou. Candidato à presidência da República em 2018, Amoêdo recebeu mais de 2,6 milhões de votos. Candidato da legenda este ano, Felipe D'Ávila recebeu apenas 559 mil votos. Em nota, o partido Novo afirmou respeitar a trajetória e participação de Amoêdo, mas destacou lamentar "tais declarações graves e infundadas". "O Novo é um partido político democrático e sem dono", destacou a legenda. Confira a íntegra da nota do partido: "O Partido Novo respeita a trajetória de João Amoêdo e sua participação na história da sigla, mas lamenta profundamente tais declarações graves e infundadas. Infelizmente, por atitudes e palavras como essas, ele se afastou cada vez mais dos princípios, das ideias e das pessoas do partido. O Novo é um partido político democrático e sem dono."Infelizmente, o NOVO, fundado em 2011 e pelo qual trabalhamos por mais de 10 anos, não existe mais. (2/8)
- João Amoêdo (@joaodamoedo) November 25, 2022
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