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Economia
Congresso em Foco
30/3/2025 13:00
Em fevereiro de 2025, o Brasil registrou um déficit de US$ 8,8 bilhões em suas contas externas, em contraste com o déficit de US$ 3,9 bilhões observado no mesmo mês do ano anterior. Esses dados, divulgados pelo Banco Central (BC) no boletim de Estatísticas do Setor Externo em 26 de março, refletem a diferença entre exportações e importações de produtos e serviços, gastos de brasileiros no exterior e remessas de lucros para outros países.
Conforme o BC, o superávit da balança comercial (exportações menos importações) apresentou uma redução de US$ 5,4 bilhões na comparação interanual. O déficit em serviços manteve-se estável, enquanto o déficit em renda primária diminuiu US$ 526 milhões.
O déficit em transações correntes acumulado em 12 meses, até fevereiro de 2025, alcançou US$ 70,2 bilhões (3,28% do PIB), comparado a US$ 65,3 bilhões (3,03% do PIB) em janeiro e a um déficit de US$ 23,9 bilhões (1,07% do PIB) em fevereiro de 2024.
"O déficit da balança comercial de bens atingiu US$ 979 milhões em fevereiro de 2025, ante superávit US$ 4,4 bilhões em fevereiro 2024. As exportações de bens totalizaram US$ 23,2 bilhões e as importações de bens, US$ 24,1 bilhões, influenciadas pela importação de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 2,7 bilhões. Na comparação com fevereiro de 2024, as exportações diminuíram 1,8% e as importações aumentaram 25,7%", informou o BC.
Os Investimentos Diretos no País (IDP) totalizaram US$ 9,3 bilhões em fevereiro de 2025, ante US$ 5,3 bilhões em fevereiro de 2024. O BC detalhou que os ingressos líquidos foram de US$ 5,6 bilhões em participação no capital e US$ 3,7 bilhões em operações intercompanhia.
Em 12 meses, o IDP acumulou US$ 72,5 bilhões (3,38% do PIB) em fevereiro de 2025, comparado a US$ 68,5 bilhões (3,18% do PIB) em janeiro de 2025 e US$ 64,6 bilhões (2,89% do PIB) em fevereiro de 2024.
As reservas internacionais atingiram US$ 332,5 bilhões em fevereiro de 2025, um aumento de US$ 4,2 bilhões em relação a janeiro de 2025. Esse crescimento foi impulsionado por variações de preços (US$ 1,9 bilhão), paridades (US$ 521 milhões), desembolsos de organismos internacionais (US$ 604 milhões) e receitas de juros (US$ 661 milhões).
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