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GOLPES FINANCEIROS
Congresso em Foco
27/3/2025 | Atualizado às 14:01
Cerca de metade dos brasileiros foi vítima de algum tipo de fraude financeira no ano de 2024. De acordo com o Relatório de Identidade e Fraude 2025, realizado pela empresa, 51% da população alegam terem sido alvo de algum tipo de golpe. Desses, 54,2% sofreram prejuízos financeiros.
O levantamento foi divulgado em 25 de março e entrevistou 877 pessoas de 18 a 65 anos, nas cinco regiões do país. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais.
O uso indevido de cartões de crédito foi o golpe mais frequente (47,9%), seguido por pagamentos de boletos falsos ou transações fraudulentas via Pix (32,8%) e phishing (21,6%), que envolve emails ou mensagens fraudulentas para roubo de dados. A maioria das vítimas que perdeu dinheiro teve prejuízos entre R$ 100 e R$ 1 mil.
A pesquisa indicou que 52,5% dos homens e 49,3% das mulheres relataram ter sido vítimas de fraude. A idade também se mostrou um fator relevante: 40,8% das vítimas tinham entre 18 e 29 anos, 51,9% entre 30 e 49 anos, e 57,8% acima de 50 anos.
O estudo também destacou o papel da tecnologia na segurança e na sofisticação das fraudes. O uso da biometria facial como método de autenticação aumentou de 59% para 67% entre 2023 e 2024, com 71,8% dos entrevistados sentindo-se mais seguros com essa tecnologia. Por outro lado, criminosos utilizam inteligência artificial (IA) generativa "para a criação de perfis falsos altamente realistas, projetados para burlar verificações de identidade com dados sintéticos, além de tornar os ataques de phishing mais sofisticados, com links e mensagens fraudulentas que imitam comunicações legítimas". As deepfakes, imagens criadas com IA que permitem a sobreposição de rostos e vozes em vídeos, também são uma ferramenta utilizada pelos golpistas.
O extravio de documentos, apontado pela pesquisa como uma das portas de entrada para as fraudes, afetou 16,3% dos entrevistados em 2024. Além disso, 19% admitiram compartilhar dados pessoais com terceiros, principalmente para compras online (73,7%), abertura de contas bancárias (20,4%) e obtenção de empréstimos (15,2%).
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