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TRAMA GOLPISTA
Congresso em Foco
25/3/2025 | Atualizado às 12:25
O advogado Celso Sanchez Vilardi, responsável pela defesa de Jair Bolsonaro, disse que o seu cliente é o "presidente mais investigado da história" do Brasil. Segundo ele, a Procuradoria-Geral da República denunciou Bolsonaro com base em "narrativa" e "conjecturas" que tentam incriminá-lo. "Não se achou nada contra o presidente", declarou Vilardi. A argumentação da defesa do ex-presidente era a mais aguardada no julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), da denúncia contra Bolsonaro e outros sete aliados acusados de tramar um golpe de Estado.
Enquanto a Polícia Federal fala possivelmente, enquanto a denúncia traz conjecturas, como a impressão de um documento no Palácio do Planalto, o fato concreto é que o acusado de liderar uma organização criminosa para dar golpes socorreu o ministro da Defesa nomeado pelo presidente Lula porque o comando militar não o atendia. Foi o presidente (Bolsonaro) que determinou a transição, rebateu o advogado.
Vilardi reconheceu a "gravidade" dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, mas isentou o ex-presidente de responsabilidade pelo caso. "Eu entendo a gravidade de tudo que aconteceu no 8 de janeiro, mas não é possível que se queira imputar a responsabilidade ao Presidente da República, ou colocando como lider quando ele não participou dessa questão do 8 de janeiro, pelo contrário, ele repudiou", sustentou o defensor.
O advogado também contestou a utilização de pronunciamentos públicos de Bolsonaro na denúncia e negou que o ex-presidente soubesse da existência de qualquer plano para matar o presidente Lula, o vice-presidenten Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, conforme apontado pela Polícia Federal e pela PGR na denúncia.
"A Polícia Federal utilizou mais de 90 vezes a expressão 'possivelmente', porque não havia certeza [da participação de Bolsonaro]. nem a Polícia Federal, que se utilizou dessas possibilidades, afirmou a participação dele no 8 de janeiro. Não há unico elemento, nem na delação. Nem o delator fez qualquer relação, não há uma única evidência a esse respeito", declarou.
Assista ao julgamento:
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