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TRAMA GOLPISTA
Congresso em Foco
25/3/2025 | Atualizado às 11:39
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, sustentou por cerca de 30 minutos, oralmente, a denúncia feita contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados. Gonet detalhou o que chamou de plano golpista que visava a manutenção de Bolsonaro no poder através de métodos ilegais e antidemocráticos.
Leia a íntegra da sustentação de Gonet
A denúncia acusa Jair Bolsonaro e outros de formar uma organização criminosa com o objetivo de se manter no poder após as eleições de 2022, independentemente do resultado. De acordo com Gonet, a organização incluía civis e militares, liderada pelo próprio Bolsonaro e seu candidato a vice-presidente, general Braga Netto. O procurador afirma que a trama golpista foi documentada.
A denúncia detalha uma série de ações empreendidas pela organização. Segundo a PGR:
Discurso de ruptura com a normalidade institucional: A partir de 2021, Bolsonaro proferiu discursos com um tom crescente de ruptura com a normalidade institucional, demonstrando descontentamento com decisões de tribunais superiores e o sistema eleitoral.
Planos articulados para a manutenção do poder: A organização elaborou planos para manter Bolsonaro no poder, a todo custo. Documentos, manuscritos, arquivos digitais e mensagens revelaram a marcha da ruptura da ordem democrática.
Ataques ao sistema eleitoral: A organização criminosa buscou minar a credibilidade do sistema eletrônico de votação, disseminando informações falsas e promovendo ataques às urnas eletrônicas.
Desacato às decisões judiciais: A organização planejou descumprir decisões judiciais, com a intenção de prender agentes públicos que executassem ordens judiciais desautorizadas pelo Executivo.
Pressão internacional: A organização tentou atrair a boa vontade da comunidade internacional para seus atos de rebeldia.
Eventos de 7 de setembro de 2021: Em São Paulo, Bolsonaro declarou seu propósito de não se submeter às decisões da Suprema Corte.
Reunião ministerial e encontro com embaixadores: Bolsonaro convocou uma reunião ministerial para planejar ataques às urnas e a difusão de notícias falsas. Ele também convocou embaixadores para apresentar acusações falsas de fraude eleitoral.
Ações para dificultar as eleições de 2022: A Polícia Rodoviária Federal foi instrumentalizada para dificultar o acesso de eleitores a locais de votação.
Eventos de 8 de janeiro de 2023: A invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília, com a participação de policiais militares do Distrito Federal.
A denúncia conclui que:
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