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INCLUSÃO
Congresso em Foco
21/3/2025 11:39
A Câmara dos Deputados realizou na quinta-feira (20) uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado nesta sexta-feira (21). O momento mais simbólico ocorreu durante o pronunciamento do deputado Márcio Honaiser (PDT-MA), que falou à tribuna com a filha Maria Helena, que tem Síndrome de Down, no colo.
"Minha filha, Maria Helena, que está aqui no meu colo, é uma das grandes razões pelas quais estou aqui hoje falando sobre inclusão, respeito e oportunidade", disse Honaiser, visivelmente emocionado. "Assim como qualquer criança, ela tem sonhos, capacidades e o direito de viver com dignidade e autonomia".
Ao lado de outros parlamentares, o deputado destacou a importância do combate ao capacitismo preconceito que define pessoas com deficiência apenas por suas limitações. "O capacitismo, essa visão equivocada de que as pessoas com deficiência são menos capazes, precisa ser combatido com informação, com políticas públicas eficazes e principalmente, com oportunidades".
Confira seu discurso:
O parlamentar, que integra a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, reforçou a importância da atividade parlamentar na defesa da causa. "Precisamos garantir inclusão escolar de qualidade, capacitação profissional e mercado de trabalho acessível para que essas pessoas possam trilhar seus próprios caminhos com independência", declarou.
A deputada Lídice da Mata (PSB-BA), uma das autoras do pedido da sessão, chamou atenção para a necessidade de mudança social em todos os aspectos para assegurar o tratamento digno às pessoas com Síndrome de Down. Essa luta não se limita ao dia ou ao mês. A relação da sociedade com a síndrome de Down ainda é desafiadora, exige mudanças profundas. Para avançarmos, precisamos enfrentar barreiras como o estigma, o preconceito, o acesso limitado a recursos básicos e a falta de inclusão social, declarou.
Erika Kokay (PT-DF), autora de outro requerimento de pedido da sessão, apontou que a deficiência está muitas vezes na sociedade. Nunca é o cromossomo que vai dar a última palavra, mas são as potencialidades, disse. "Se há políticas públicas e se há a possibilidade de abrir oportunidades, nós vamos ter muitas expressões de talento se concretizando".
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