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Congresso em Foco
14/3/2025 | Atualizado às 8:43h
O Republicanos rejeitou a formação de uma federação com o PP e o União Brasil. A decisão foi anunciada pelo presidente do partido, o deputado Marcos Pereira (SP). Segundo ele, a bancada decidiu por ampla maioria continuar independente. A sigla ganhou maior poder este ano com a eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) como presidente da Câmara.
Comuniquei aos líderes do PP e União Brasil que a bancada do Republicanos decidiu rejeitar a formação de uma federação entre os partidos. Em reunião realizada dia 4 de fevereiro, os deputados, de maneira quase que unânime, entenderam ser melhor o Republicanos seguir independente, informou Marcos Pereira no X.
A decisão, frisou o deputado, não implica rompimento com as outras duas legendas. Continuamos trabalhando em parceria com os demais partidos, principalmente com aqueles que se alinham ao nosso manifesto político, acrescentou.
A desistência ocorre no momento em que o União Brasil e o PP ensaiam entregar os ministérios que comandam e romper com o governo Lula. As negociações entre os dois partidos continuam. O principal entrave, até o momento, está na distribuição dos comandos dos diretórios regionais e nas articulações para as eleições de 2026.
No modelo de federação, os partidos permanecem unidos durante todo o mandato, atuando como se fossem um só. A distribuição das vagas nas comissões e a liderança passam a ser da federação. Se houver rompimento antes do prazo de quatro anos, o partido poderá ser punido com a proibição de formar novas federações por duas eleições e com restrições de acesso ao fundo partidário.
Caso a aliança entre o PP e o União Brasil se concretize, sua bancada será a maior da Câmara, com 106 deputados, superando o PL e a federação do PT, que hoje são as duas mais numerosas.
A cúpula do PP e do União Brasil deve se reunir para discutir o assunto e tentar aparar as arestas na próxima semana. A iniciativa é vista com entusiasmo pelos presidentes dos dois partidos: o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e Antônio Rueda (União). As presidências devem ser alternadas entre as duas legendas.
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