Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
ECONOMIA
Congresso em Foco
12/3/2025 | Atualizado às 14:48h
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu maior responsabilidade fiscal do governo e uma máquina pública mais eficiente, com redução de gastos. Em evento do Lide e do Correio Braziliense, em Brasília, Hugo afirmou que o Congresso apoiou integralmente a agenda econômica do ministro Fernando Haddad, que, segundo ele, precisa hoje de mais apoio interno ao governo do que externo.
"O ministro precisaria muito mais às vezes de apoio interno que o apoio externo, porque a agenda dele era uma agenda aprovada, principalmente pelos partidos de centro, que tem uma preocupação muito grande com o desempenho econômico do país, declarou em seu discurso.
Hugo reiterou a importância do diálogo e de uma agenda positiva para o país, ressaltando a sintonia entre Câmara e Senado. Segundo o deputado, o Congresso Nacional tem agido responsavelmente, servindo como "âncora de responsabilidade" na aprovação de reformas e projetos econômicos. Ele alertou para os impactos negativos da falta de responsabilidade fiscal na população, como a alta dos preços dos alimentos e a elevação da taxa básica de juros.
"Se não entrarmos numa agenda de responsabilidade, teremos um período de muita dificuldade com essas taxas descontroladas e com o nosso povo, a nossa população sendo penalizada ao final", prosseguiu.
A política do governo, na avaliação do deputado, prejudica principalmente a camada mais pobre da população. "Temos uma taxa de juros que nos amedronta, que trava investimentos no Brasil, o dólar alto, como nunca vimos, e isso traz uma série de consequências para a realidade de quem mais precisa. Basta ver que essa alta dos alimentos tem penalizado quem ganha menos e isso é uma consequência dessa politica (do governo de aumento de gastos)", afirmou.
O deputado também defendeu uma máquina pública mais eficiente, valorização do agronegócio e mudanças na segurança pública para combater o crime organizado. Hugo afirmou que a relação da Câmara será de proximidade e diálogo com a nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
De acordo com ele, é preciso haver uma convergência partidária para evitar gastos desnecessários em debates infrutíferos e a busca por eficiência da máquina pública através da tecnologia.
"Com a chegada das tecnologias, não dá mais para pensar a máquina publica ela como se estivéssemos há 10,15 anos. O poder público precisa olhar para frente e olhar o que é essencial para que a iniciativa privada possa explorar as potencialidades que o Brasil tem", defendeu Motta.
Temas
EMPRÉSTIMO BANCÁRIO
Consignado para CLT: Lula lança programa nesta quarta; entenda a MP
Sobras eleitorais
STF julga nesta semana recurso que pode tirar o mandato de 7 deputados