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ECONOMIA
Congresso em Foco
7/3/2025 | Atualizado às 7:48
O governo brasileiro anunciou medidas para combater a inflação de alimentos, zerando o Imposto de Importação de nove produtos: azeite, milho, óleo de girassol, sardinha, biscoitos, massas, café, carnes e açúcar. A cota de importação de óleo de palma também foi aumentada de 65 mil para 150 mil toneladas.
Essas reduções, que entram em vigor após aprovação da Câmara de Comércio Exterior (Camex), visam reduzir os preços ao consumidor, segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin. Apesar da concorrência, Alckmin acredita que a medida não prejudicará os produtores nacionais, complementando os períodos de preços mais altos e baixos. As medidas foram anunciadas nessa quinta-feira (6) pelo vice-presidente após reunião com ministros, empresários e representantes do setor.
"Nós entendemos que não [vai prejudicar o produtor brasileiro]. Você tem períodos de preços mais altos, mais baixos. Nós estamos em um período em que reduzir o imposto ajuda a reduzir preços. Você está complementando. Não vai prejudicar o produtor, mas beneficiar os consumidores", declarou Alckmin.
Veja qual é o Imposto de Importação de cada produto que terá a alíquota zerada:
Outras medidas também foram anunciadas pelo vice-presidente para reduzir os preços dos alimentos. São elas:
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apoiou as medidas, reforçando a importância da cesta básica nacional isenta de impostos e defendendo a revisão dos custos do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Em nota, a Abas defendeu urgência na implementação da cesta básica nacional desonerada. Esse é um dos pontos da reforma tributária aprovada pelo Congresso, mas que ainda não está em vigor.
"A Abras reafirmou a importância da implementação imediata da Cesta Básica Nacional isenta de impostos, considerada uma das principais conquistas da reforma tributária. Durante o anúncio feito pelo governo, foi formalizado o convite aos estados para que também zerem os impostos sobre produtos essenciais, ampliando o impacto positivo da medida para os consumidores brasileiros", disse a entidade.
O impacto fiscal das medidas ainda não está definido, mas o governo acredita que terá um efeito positivo no preço dos alimentos para o consumidor.
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