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CULTURA
Congresso em Foco
03/03/2025 | Atualizado às 14h02
O senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do PL no Senado, se juntou ao coro de celebração da escolha do filme "Ainda Estou Aqui" como melhor filme internacional no Oscar de 2025. O parlamentar criticou a politização criada em torno do filme, que desde seu lançamento foi exaltado por lideranças de esquerda por trazer luz a uma tragédia da ditadura militar e desdenhado em resposta por parte da direita.
"Cultura e política não devem se misturar. Como futebol e política também não. Cultura é de todos. Sem exceção. Do Brasil. De todos os Brasileiros e para todos! Vencemos o Oscar de Melhor Filme Internacional, temos muito a comemorar. Deixemos a política para os políticos e o prêmio do Cinema vai para a nossa cultura e os seus personagens", declarou o senador.
Carlos Portinho relembrou que ele próprio possui histórico de ligação à cena cultural. Ele é irmão do compositor e contrabaixista Lipe Portinho, PhD em música pela UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro. "A cultura é uma política de Estado e não deve ter lado, sendo a Identidade da nossa nação. Não pertence a um grupo político", ponderou.
Sua fala foi direcionada principalmente à parcela de seguidores que cobrava uma postura contrária ao filme. Ele ressaltou que a comemoração não muda sua leitura sobre a cena política atual, em especial no que trata dos inquéritos envolvendo os atos de 8 de janeiro de 2023.
"É hora de registrar que no Brasil ainda há presos políticos, censura, perseguição, violação do Devido Processo Legal, impedimento ao duplo grau de Jurisdição, cerceamento de defesa, concentração de poderes na mão de um Tirano e aqui Democracia não é", acrescentou.
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