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ORDEM NA CASA
Congresso em Foco
27/02/2025 | Atualizado às 08h44
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), proibiu cartazes, banners e panfletos no plenário e nas comissões da Casa em resposta a um tumulto ocorrido na semana passada durante discussão sobre a denúncia contra Jair Bolsonaro. O incidente envolveu troca de provocações entre governistas e oposição, culminando na suspensão da sessão e repreensão de Hugo aos parlamentares. "Aqui não é jardim da infância", reagiu, ressaltando que não é um presidente "frouxo".
O deputado também implementou um código de vestimenta mais rigoroso, exigindo trajes adequados para deputados e visitantes. A violação dessa norma, incluindo o uso de camisetas ou a falta de gravata por deputados, resultará em punições baseadas no Código de Ética da Câmara, que inclui o respeito à Constituição, às leis, e às normas internas da Casa. A desobediência também pode resultar em punições por perturbação da ordem e infração às regras de boa conduta.
Veja os atos de Hugo Motta com as novas regras
"Enquanto presidente da Câmara, não permitiremos que ambiente da Casa seja contaminado por radicalismos que venham atrapalhar o funcionamento e o dia a dia da nossa casa de leis. Nós seremos vigilantes para garantir que a Câmara seja palco do debate de ideias, que seja ali a divergência de posicionamentos expressada pelos parlamentares, mas com respeito, cumprindo o decoro parlamentar e a liturgia que nosso cargo exige", declarou o deputado em vídeo.
Segundo ele, confusão como a da semana passada não será mais tolerada. Assista à declaração:
A Câmara é o lugar do debate de ideias e projetos para o Brasil. A baderna não tem lugar na Casa. Assinei dois atos que proíbem cartazes, banners e trajes inadequados na Casa. A democracia exige regras para o convívio respeitoso entre todos. pic.twitter.com/nmPNgpEpVX
— Hugo Motta (@HugoMottaPB) February 26, 2025
No último dia 19, Hugo Motta repreendeu deputados que tumultuavam a sessão plenária em meio às denúncias da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas por tentativa de golpe.
O incidente ocorreu enquanto a deputada Delegada Katarina (PSD-SE) presidia a sessão, sendo interrompida repetidamente por deputados da oposição durante a fala do líder do PT, Lindbergh Farias. A interrupção culminou em protestos de deputadas que exigiram respeito à colega que presidia a sessão. Hugo reforçou a importância do respeito à deputada Katarina e à Presidência da Casa, afirmando que ninguém deve desrespeitar um parlamentar no exercício da presidência. Na ocasião, ele também anunciou a intenção de barrar a entrada de deputados sem gravata, conforme o regimento interno. A confusão foi marcada também por uma "guerra de placas" entre governistas e oposicionistas.
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