Mesmo inelegível, Bolsonaro venceria Lula em SP, RS, PR e GO

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira |(26) simulou seis cenários de segundo turno da eleição presidencial de 2026 em oito estados. O presidente Lula venceria na Bahia e Pernambuco em todos os cenários, mas perderia ou empataria em São Paulo e Minas Gerais. No Paraná, em Goiás e no Rio Grande do Sul, seria derrotado em todos os cenários. No Rio de Janeiro, o resultado é variável conforme o adversário.

A pesquisa, com 6.630 entrevistados em oito estados, foi encomendada pela Genial Investimentos e também apontou queda na popularidade e aumento na desaprovação do governo federal.

Veja a íntegra dos resultados da pesquisa

Os adversários simulados foram Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União), Pablo Marçal (PRTB), inelegível por oito anos, e Gusttavo Lima (sem partido).

De acordo com a pesquisa, Lula só aparece à frente de Bolsonaro em Pernambuco (57% x 31%) e na Bahia (59% x 26%). O cenário é de empate no Rio de Janeiro (41% x 41%) e, empate técnico em Minas Gerais (40% x 42%). O petista perderia para o ex-presidente em São Paulo (36% x 45%), Rio Grande do Sul (38% x 44%), Paraná (30% x 51%) e Goiás (30% x 50%). Bolsonaro está inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral e pode virar réu no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe, acusado de liderar uma organização criminosa que buscava impedir a posse de Lula em janeiro de 2023.

Em uma simulação com o governador Tarcísio de Freitas, Lula perderia em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul. Em São Paulo, berço político de Lula e estado governado por Tarcísio, o petista perderia por 54% a 30%. O presidente derrotaria o governador na Bahia (59% x 25%) e em Pernambuco (58% x 26%).

A pesquisa também revelou alta rejeição a Lula, especialmente no Sudeste e Sul, com 66% de rejeição em São Paulo, 62% em Minas Gerais, 68% no Paraná e 58% no Rio de Janeiro. Em contraste, na Bahia e Pernambuco, 59% e 58% dos eleitores, respectivamente, afirmaram que votariam nele.

Veja as simulações: