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SAÚDE
Congresso em Foco
25/02/2025 | Atualizado às 14h01
O Governo Federal anunciou nesta terça-feira um acordo para a produção da primeira vacina 100% nacional contra a dengue, que será de dose única e poderá beneficiar milhões de brasileiros. A expectativa é que a distribuição comece em 2026, com uma oferta inicial de 60 milhões de doses por ano, podendo ser ampliada conforme a demanda e a capacidade produtiva.
A vacina será desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, dentro do Programa de Desenvolvimento e Inovação Local, coordenado pelo Ministério da Saúde. O projeto faz parte de um esforço maior para fortalecer a autonomia do Brasil na produção de imunizantes e reduzir a dependência de vacinas importadas.
O financiamento do desenvolvimento da vacina conta com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária já analisa o pedido de registro. Inicialmente, o imunizante será direcionado a pessoas de 2 a 59 anos, público contemplado pelo Programa Nacional de Imunizações.
O investimento total na parceria para a produção da vacina chega a R$ 1,26 bilhão. Além disso, R$ 68 milhões serão destinados a estudos clínicos para avaliar a ampliação da faixa etária do imunizante e sua coadministração com a vacina contra chikungunya.
Além da vacinação, o governo destaca a importância de outras estratégias de controle da dengue, como o método Wolbachia, na qual são espalhados mosquitos carregados de uma bactéria que os impede de portar a doença, e as Estações Disseminadoras de Larvicidas, que já estão em uso no país.
Pressão na saúde
O lançamento acontece em um momento de forte crise para a permanência da ministra da saúde, Nísia Trindade, no cargo. Em 2024, sua gestão passou por um turbilhão de desgastes: o Sistema Único de Saúde (SUS) sofreu com escassez de vacinas essenciais, bem como com a falta de funcionários em hospitais regionais no Rio de Janeiro, estado que sofre endemia de dengue e chikungunya.
A dificuldade no enfrentamento à dengue também pesa em desfavor de Nísia Trindade. O nome do atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, é cogitado para assumir seu lugar após o carnaval.
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