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ECONOMIA
Congresso em Foco
25/2/2025 9:41
A prévia da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrou alta de 1,23% em fevereiro, puxada principalmente pelos aumentos nos grupos Habitação (4,34%) e Educação (4,78%), segundo dados divulgados nesta terça-feira (25) pelo IBGE. O resultado representa a maior variação mensal desde abril de 2022 (1,73%) e o maior valor para um mês de fevereiro desde 2016 (1,42%).
Em fevereiro do ano passado, o IPCA-15 subia 0,78% em comparação ao mês anterior. Leia as variações no último ano.
O resultado mostra uma aceleração significativa na comparação com janeiro, quando o IPCA-15 havia sido de 0,11%. O impacto veio principalmente da energia elétrica residencial, que subiu 16,33% e adicionou 0,54 ponto percentual (p.p.) ao índice, refletindo o fim do bônus de Itaipu. No grupo Educação, a alta foi impulsionada pelos reajustes das mensalidades escolares, com destaque para o ensino fundamental (7,50%) e médio (7,26%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 atingiu 4,96%, superando os 4,50% registrados no período imediatamente anterior. Os números indicam que a inflação segue acima da meta do Banco Central para 2025, que é de 3,0%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Entenda o IPCA-15
O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação oficial do país, pois antecipa a tendência do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo Banco Central para balizar a política monetária. Ele mede a variação dos preços de bens e serviços consumidos pelas famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos em 11 regiões metropolitanas e capitais do Brasil. A principal diferença para o IPCA é o período de coleta de preços: enquanto o IPCA considera o mês cheio, o IPCA-15 analisa os valores coletados entre a segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência.
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