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Delação premiada
Congresso em Foco
20/02/2025 | Atualizado às 17h27
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disponibilizou, nesta quinta-feira (20), as gravações das audiências de colaboração premiada com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid. Em um dos trechos, a defesa do tenente-coronel afirma que foi "pega de surpresa" pelas novas informações após relatório da Polícia Federal, incluindo o plano Punhal Verde Amarelo, cujo objetivo era assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckimin e o próprio ministro Alexandre de Moraes.
Antes de dar início ao depoimento do colaborador na delação premiada, o magistrado ressaltou que o papel de Cid era "dar os fatos", a competência de analisar quem deve ser denunciado é o Ministério Público. "Não é o colaborador que desde início analisa: 'Ah, esse não fez nada'. Eu quero fatos. Por isso que eu marquei essa audiência. Eu diria que essa é a última chance de o colaborador dizer a verdade sobre tudo", afirmou o ministro após as divergências entre as delações anteriores e o relatório da PF.
Em relação às movimentações do 8 de janeiro, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-ministro da Defesa, General Braga Netto, era responsável pelo contato com os manifestantes acampados. Ele também relata que Braga Netto era a figura central para arrecadar recursos.
"O General Braga Netto que mantinha o contato com os manifestantes, com o pessoal dos acampamentos na frente dos quartéis. Tinha essa ligação popular, ligação com o agro e ligação obviamente com o presidente Bolsonaro", depôs Mauro Cid.
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