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PRESENTE PRESIDENCIAL
Congresso em Foco
20/02/2025 | Atualizado às 06h56
A delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, detalha como o presidente trouxe à tona a ideia de vender presentes recebidos em viagens oficiais. De acordo com Cid, a iniciativa foi do próprio presidente. De posse de um relógio Patek Philippe, Bolsonaro questionou o tenente-coronel: "Pô, relógio caro, quanto é que tá?"
O militar detalha que coube a ele próprio pesquisar o preço do relógio para "ter uma noção" do valor. O presente acabou sendo vendido, a mando do presidente, nos Estados Unidos por US$ 68 mil, segundo as investigações.
O sigilo dos documentos foi derrubado nesta quarta-feira (19) pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). A venda de presentes que na verdade pertenciam ao Estado brasileiro é uma das frentes de investigação contra o presidente.
A delação detalha ainda que, antes das vendas, o então presidente da República reclamava dos gastos que vinha enfrentando. De acordo com Mauro Cid, o presidente mencionava um processo na justiça que havia perdido para a deputada Maria do Rosário (PT-RS) - a quem já chegou a dizer que "não estupraria" porque "não merece" - e multas de trânsito que tomou por não usar capacete em motociatas.
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