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EX-PRESIDENTE DENUNCIADO
Congresso em Foco
19/2/2025 | Atualizado às 12:00
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta quarta-feira (19), a derrubada do sigilo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A colaboração foi firmada em 2024 com a Polícia Federal e envolve investigações sobre tentativa de golpe de Estado, fraude nos cartões de vacinação e a venda de joias recebidas por Bolsonaro.
Além de tornar público o conteúdo da delação, Moraes também abriu prazo de 15 dias para que os 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentem suas defesas. A PGR denunciou Bolsonaro e aliados sob a acusação de integrar uma organização criminosa que tentou minar a democracia brasileira. Entre os denunciados estão o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa, e o próprio Mauro Cid, que fechou acordo para reduzir sua pena.
A decisão se baseia no princípio do contraditório e da ampla defesa, garantindo que os advogados dos denunciados tenham acesso integral aos depoimentos, segundo Moraes. Com a retirada do sigilo, detalhes da colaboração de Cid deverão ser divulgados ainda hoje.
Caso as informações fornecidas pelo ex-ajudante de ordens sejam confirmadas pelas investigações, ele poderá obter benefícios legais, como a redução da pena ou o cumprimento da eventual condenação em regime aberto. O conteúdo da delação deve influenciar diretamente o futuro das ações contra Bolsonaro e seus aliados no STF.
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