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Emprego
Congresso em Foco
15/02/2025 | Atualizado às 11h20
Em 2024, a taxa de desocupação no Brasil fechou em 6,6%, a menor desde o início da série histórica. Esse resultado reflete uma recuperação significativa no mercado de trabalho, com mais da metade dos estados brasileiros acompanhando essa tendência de queda no desemprego. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, 14 de fevereiro, 14 unidades da federação registraram suas menores taxas anuais de desocupação.
Os estados que marcaram esse recorde são: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).
A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que a queda nas taxas de desocupação reflete a diversificação das atividades econômicas que expandiram a ocupação ao longo de 2024, como comércio, indústria, transporte, logística e construção.
Por outro lado, os estados da Bahia e Pernambuco apresentaram as taxas mais altas, ambas com 10,8%, seguidos pelo Distrito Federal, com 9,6%. Já os estados com as menores taxas de desocupação foram Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).
Estabilidade no mercado de trabalho e crescimento do rendimento
No quarto trimestre de 2024, a taxa de desocupação no país permaneceu estável, com leve redução de 6,4% para 6,2% em relação ao terceiro trimestre. A maior queda foi registrada na região Sul, que viu sua taxa de desocupação cair de 4,1% para 3,6%.
Em relação ao rendimento médio habitual, o valor foi de R$ 3.315 no quarto trimestre de 2024, o que representa um crescimento tanto em comparação ao trimestre anterior (R$ 3.268) quanto ao mesmo período do ano anterior (R$ 3.178). A Região Sul foi a única a registrar uma expansão significativa do rendimento, passando de R$ 3.611 para R$ 3.704 entre o terceiro e o quarto trimestres de 2024. As demais regiões mantiveram seus rendimentos estáveis. (Com informações da Secretaria de Comunicação Social)
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