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economia
Congresso em Foco
27/01/2025 | Atualizado às 07h30
De acordo com o IPCA de 2024, a inflação dos alimentos aumentou 8,23%, com produtos como abacate e laranja-lima apresentando altas expressivas. Carnes bovinas e outros itens básicos, como café moído e leite longa vida, também registraram aumentos significativos. O governo está buscando alternativas sustentáveis para combater a inflação e diminuir o impacto sobre os consumidores, evitando o tabelamento de preços, conforme afirmou o ministro da Casa Civil, Rui Costa. As reuniões lideradas por Lula visam encontrar propostas que estabilizem os custos sem prejudicar a cadeia produtiva. A alta dos preços nos supermercados é considerada, dentro do governo, um dos principais fatores para a perda de popularidade de Lula e de sua atual gestão.
Rui Costa afirmou na sexta-feira (24), após reunião no Palácio do Planalto, que o governo estuda a redução do imposto de importação para alimentos quando eles estiverem mais baratos no mercado externo do que no interno. Segundo o chefe da pasta, essa medida vai contribuir para a diminuição dos preços dos alimentos.
Ele argumenta que, se a importação ficar mais barata para os produtores brasileiros, os preços do mercado interno tendem a baixar. O ministro também apontou que a inflação tem atuado para o aumento do preço dos alimentos e assegurou que o governo não vai adotar medidas fora do padrão para diminuir o preço dos alimentos. A reunião faz parte das negociações do governo para baratear o preço dos alimentos. Na segunda-feira (20), durante reunião ministerial, o presidente Lula disse ter compromisso com "reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador". Estiveram no Planalto o chefe do Executivo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e a ministra Esther Dweck, da Gestão e Inovação.A proposta levantada pelo governo foi mal recebida pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, ou Bancada Ruralista, o deputado Pedro Lupion (PP-PR). O parlamentar chamou de demagógica a abordagem tarifária, e defendeu a redução de gastos públicos como alternativa.
"A ideia de diminuir tarifas de importação de gêneros alimentícios é mais uma medida desesperada e mal pensada do governo que insiste em ignorar os problemas macroeconômicos, o controle inflacionário, câmbio descontrolado e gasto público exorbitante. A desconfiança do mercado e a falta credibilidade agravam a situação", disse o deputado em nota à imprensa.LEIA MAIS
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