O Congresso Nacional visto a partir do Palácio do Planalto. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
O governo federal oficializou a saída temporária de 10 ministros de Estado que têm mandato no Congresso para que votem nas eleições para presidente da Câmara e do Senado. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira (31). Os seguintes ocupantes da Esplanada retornam ao Congresso:
- Alexandre Padilha (PT-SP), ministro das Relações Institucionais, reassume como deputado;
- Juscelino Filho (União Brasil-MA), das Comunicações, como deputado;
- Paulo Teixeira (PT-SP), do Desenvolvimento Agrário, como deputado;
- André Fufuca (PP-MA), do Esporte, como deputado;
- Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), dos Portos e Aeroportos, como deputado;
- Luiz Marinho (PT-SP), do Trabalho e Emprego, como deputado;
- Celso Sabino (União Brasil- PA), do Turismo, como deputado;
- Carlos Fávaro (PSD-MT), da Agricultura, como senador;
- Wellington Dias (PT-PI), do Desenvolvimento Social, como senador;
- Camilo Santana (PT-CE), da Educação, como senador.
A ideia é que os 10 ministros afastados do cargo reassumam seus mandatos e votem nos candidatos apoiados pelo governo nas eleições para a Mesa Diretora das duas Casas Legislativas. O Planalto, neste ano, apoia os candidatos favoritos para a liderança das Casas: Hugo Motta (Republicanos-PB) para presidente da Câmara e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para presidente do Senado.
Exceções
Os decretos de exoneração não incluem todos os ministros que têm mandato no Congresso. As ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas), deputadas eleitas em 2022, mantêm seus cargos. As duas são filiadas, respectivamente, aos partidos Rede e Psol. Isso significa que, se retornarem à Câmara, elas estarão na federação que apoia a candidatura de Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), e não de Hugo Motta. O ministro Alexandre Silveira (PSD-MG), de Minas e Energia, é outro que não foi incluído na leva de exonerações.