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Combate ao Garimpo
Congresso em Foco
07/02/2025 | Atualizado às 10h50
Em uma operação conjunta realizada no dia 2 de fevereiro, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) apreenderam uma tonelada de cassiterita, distribuída em 18 sacos, durante patrulhamento na estrada Vicinal Paredão Velho, próximo à Terra Indígena Yanomami, em Alto Alegre. Os condutores dos dois veículos de carga onde o minério foi encontrado foram detidos e encaminhados à Polícia Federal. Próximo ao local, também foram encontradas duas antenas Starlink, tecnologia de internet via satélite frequentemente utilizada por garimpeiros ilegais.
Na sexta-feira anterior, 31 de janeiro, outra ação conjunta entre Ibama e Força Nacional resultou na destruição de uma aeronave Cessna Aircraft, modelo 182P, utilizada para transporte de suprimentos e equipamentos para o garimpo ilegal na região de Novo Paraíso, próxima ao Rio Itã. Além da aeronave, diversos itens, como lonas, cavaletes, bombonas, embalagens de lubrificantes, chapas de zinco, partes da fuselagem, ferramentas, utensílios domésticos e bombonas d'água, foram inutilizados. Um GPS aeronáutico Garmin foi apreendido e encaminhado à Polícia Federal para investigação. A destruição da aeronave impacta significativamente a logística dos garimpeiros.
Desde março de 2024, a Operação de Desintrusão da Terra Indígena Yanomami (OD-TIY), coordenada pela Casa de Governo, realizou 3.843 ações de fiscalização e combate ao garimpo ilegal. Os resultados incluem a destruição de 136 mil litros de diesel, 1.182 motores, 656 máquinas leves, 120 embarcações, além da apreensão de 226 kg de mercúrio e 132 antenas Starlink. O prejuízo estimado aos garimpeiros ultrapassa R$ 284,5 milhões, com a inutilização de 32 aeronaves, 120 embarcações, 70 balsas, 20 dragas e a apreensão de mais de 143 toneladas de cassiterita. A Casa de Governo, por meio da OD-TIY, mantém o controle e a fiscalização do território para impedir a reocupação ilegal e garantir a proteção das comunidades Yanomami, Ye'kwana e Sanöma.
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