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Desemprego
Congresso em Foco
06/02/2025 | Atualizado às 11h52
Em 2024, o Brasil alcançou a menor taxa média de desemprego desde o início da série histórica em 2012, registrando 6,6%. A taxa mais baixa anterior havia sido de 7% em 2014. A população desocupada reduziu em 1,1 milhão de pessoas, passando de 8,5 milhões em 2023 para 7,4 milhões em 2024, o menor número desde os 7 milhões registrados em 2014. Essa redução representa uma queda de 1,2 ponto percentual em relação à taxa de 7,8% observada em 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE em 31 de janeiro de 2025.
No último trimestre de 2024, a taxa de desocupação foi ainda menor, chegando a 6,2%, comparada aos 6,4% do trimestre anterior. A população ocupada também bateu recorde, com 103,3 milhões de pessoas, um aumento de 2,6% em relação a 2023 e 15,2% em relação a 2012. O nível de ocupação atingiu 58,6%, o maior da série histórica, superando o índice de 2023 em 1 ponto percentual. Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, destaca que os resultados de 2024 demonstram a continuidade do crescimento do número de trabalhadores, iniciado em 2022 como recuperação pós-pandemia, com ganhos expressivos em 2023 e 2024.
O número de empregados com carteira assinada cresceu 2,7%, alcançando 38,7 milhões de pessoas, o maior valor da série histórica. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado também atingiu um recorde, com aumento de 6% e totalizando 14,2 milhões de pessoas. Beringuy explica que o crescimento da população ocupada ocorreu principalmente entre os empregados do setor privado, com e sem carteira assinada, devido à abrangência setorial do aumento da ocupação, incluindo setores como indústria e serviços prestados às empresas, que tendem à formalidade, e também construção, transporte e logística, que empregam mais trabalhadores informais.
O rendimento real habitual anual foi estimado em R$ 3.225, um aumento de 3,7% (R$ 115) em relação a 2023, superando o recorde anterior de R$ 3.120 em 2014. Beringuy ressalta que o crescimento do rendimento pelo segundo ano consecutivo, após quedas em 2021 e 2022, abrangeu trabalhadores formais e informais, contribuindo para o aumento da massa de rendimento.
No último trimestre de 2024, a população desocupada manteve-se em 6,8 milhões, sem variação significativa no trimestre, mas com queda de 15,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Houve aumento na ocupação nos setores de Construção (4,4%), Transporte, armazenagem e correio (5,0%) e Alojamento e alimentação (3,9%), enquanto o setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve redução de 2,4%. Beringuy observa o destaque da construção e dos serviços no 4º trimestre, com a construção mantendo crescimento desde o 2º trimestre, impulsionada por edificações e reformas. Nos serviços, o setor de transportes, armazenamento e logística teve avanço significativo, devido à distribuição de bens do comércio on-line em períodos de maior consumo, como Black Friday e festas de fim de ano.
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