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Congresso em Foco
15/08/2020 | Atualizado às 14h39
O presidente da CPMI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA) disse que a manifestação da juíza lhe causou indignação e que subscreveu nota de repúdio.Assinei representação no @CNJ_oficial contra a juíza paranaense que associou uma condenação criminal à cor da pele do réu. É difícil acreditar que essa magistrada, em pleno século 21, em vez de proteger a lei, escreve um absurdo desse.
- Jaques Wagner (@jaqueswagner) August 14, 2020
>Parlamentares pedem ação do CNJ contra juíza que condenou raça ao condenar reú Após a repercussão do episódio, na quarta-feira (12), a juíza pediu "sinceras desculpas" pelo ocorrido e afirmou que a frase foi retirada do contexto. "O racismo é prática intolerável em qualquer civilização e não condiz com os valores que defendo", diz a nota. A defesa do réu disse que vai recorrer a decisão. "A raça dele não pode, de maneira alguma, ser relacionada com os fatos que ele supostamente praticou", afirmou a advogada do caso Thayse Pozzobon. Leia a íntegra da nota da magistrada: "A respeito dos fatos noticiados pela imprensa envolvendo trechos de sentença criminal por mim proferida, informo que em nenhum momento houve o propósito de discriminar qualquer pessoa por conta de sua cor. O racismo representa uma prática odiosa que causa prejuízo ao avanço civilizatório, econômico e social. A linguagem, não raro, quando extraída de um contexto, pode causar dubiedades. Sinto-me profundamente entristecida se fiz chegar, de forma inadequada, uma mensagem à sociedade que não condiz com os valores que todos nós devemos diuturnamente defender. A frase que tem causado dubiedade quanto à existência de discriminação foi retirada de uma sentença proferida em processo de organização criminosa composta por pelo menos 09 (nove) pessoas que atuavam em praças públicas na cidade de Curitiba, praticando assaltos e furtos. Depois de investigação policial, parte da organização foi identificada e, após a instrução, todos foram condenados, independentemente de cor, em razão da prova existente nos autos. Em nenhum momento a cor foi utilizada - e nem poderia - como fator para concluir, como base da fundamentação da sentença, que o acusado pertence a uma organização criminosa. A avaliação é sempre feita com base em provas. A frase foi retirada, portanto, de um contexto maior, próprio de uma sentença extensa, com mais de cem páginas. Reafirmo que a cor da pele de um ser humano jamais serviu ou servirá de argumento ou fundamento para a tomada de decisões judiciais. O racismo é prática intolerável em qualquer civilização e não condiz com os valores que defendo. Peço sinceras desculpas se de alguma forma, em razão da interpretação do trecho específico da sentença (pag. 117), ofendi a alguém. INÊS MARCHALEK ZARPELON Juíza de Direito" Senado aprova nota de repúdio à juíza do Paraná por ato de racismoSubscrevi a nota de repúdio à manifestação racista de uma juíza no Paraná. Associar a cor da pele ou a raça de uma pessoa a uma suposta tendência criminosa é postura que me causa indignação e contra à qual irei lutar sempre.
- Senador Angelo Coronel (@angelocoronel_) August 14, 2020
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