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Congresso em Foco
28/10/2019 | Atualizado às 16h57
Fernández foi eleito neste domingo (27) ainda em primeiro turno, contra o atual presidente, Mauricio Macri. Ele tem como vice a ex-presidente Cristina Kirchner, que comandou o país na época dos governos petistas de Lula e Dilma. Segundo Araújo, os sinais indicam que o governo do argentino deve seguir a linha do kirchenrismo clássico, com "fechamento comercial, modelo econômico retrógrado e apoio às ditaduras". "A esquerda é totalmente ideológica no apoio aos regimes tirânicos da região. Mas, quando se relaciona com as democracias (das quais depende), a esquerda pede 'pragmatismo'", disse. O chanceler disse ainda que o governo brasileiro será "pragmático" na defesa dos princípios e interesses do país na região, que são um "Mercosul sem barreiras internas e aberto ao mundo" e "uma América do Sul sem ditaduras".2/As forças do mal estão celebrando. As forças da democracia estão lamentando pela Argentina, pelo Mercosul e por toda a América do Sul. Mas o Brasil continuará inteiramente do lado da liberdade e da integração aberta.
- Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) 28 de outubro de 2019
Relação tensa Araújo não é o primeiro representante do governo brasileiro a criticar o recém-eleito presidente argentino. Hoje pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que não iria parabenizar Fernández pela vitória e criticou o apoio do argentino à soltura do ex-presidente Lula. Ele disse também que o país "escolheu mal" o sucessor de Macri. Em julho deste ano, o argentino visitou o ex-presidente Lula na prisão em Curitiba (PR), onde defendeu a inocência do petista. Já em agosto, quando a chapa encabeçada por Fernandéz ganhou as eleições primárias, Lula os parabenizou pelo resultado, no Twitter. > Vídeo: em busca da reeleição, Maurício Macri vota em Buenos Aires > Contagem manual: com voto em papel, argentinos terão primeiros resultados a partir das 21h304/Seremos pragmáticos na defesa dos princípios e interesses do Brasil: um Mercosul sem barreiras internas e aberto ao mundo, uma América do Sul sem ditaduras.
- Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) 28 de outubro de 2019
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