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Congresso em Foco
22/08/2019 | Atualizado às 18h10
Mais cedo, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, mostrou preocupação com os incêndios na floresta e pediu proteção a uma das maiores fontes de oxigênio e biodiversidade. "Em meio à crise climática global, não podemos permitir mais danos a essa grande fonte de oxigênio e biodiversidade. A Amazônia precisa ser protegida", escreveu Guterres em sua conta no Twitter.Our house is burning. Literally. The Amazon rain forest - the lungs which produces 20% of our planet's oxygen - is on fire. It is an international crisis. Members of the G7 Summit, let's discuss this emergency first order in two days! #ActForTheAmazon pic.twitter.com/dogOJj9big
- Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) August 22, 2019
A crítica do presidente francês é novo capítulo na relação conturbada com Bolsonaro. A relação começou a azedar durante reunião do G20, realizada em junho, em Osaka, no Japão. Inicialmente, constava na agenda de Bolsonaro uma reunião bilateral com Macron. Mas a delegação do francês previa apenas uma breve conversa informal. No Brasil, passada a reunião do G20, Bolsonaro criticou a Alemanha e a França sobre questões ambientais, alegando falta de autoridade de Macron e da primeira-ministra Angela Merkel para discutir o tema com o Brasil. Além deles, a cantora Madonna criticou nas redes sociais a política ambiental do governo Bolsonaro, arranhando ainda mais a imagem do Brasil no exterior.I'm deeply concerned by the fires in the Amazon rainforest. In the midst of the global climate crisis, we cannot afford more damage to a major source of oxygen and biodiversity.
The Amazon must be protected. - António Guterres (@antonioguterres) August 22, 2019
Barreira ao crescimento Nesta quinta-feira (22), o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que europeus usam o meio ambiente para estabelecer barreiras para o crescimento do Brasil, numa forma de confrontar os princípios capitalistas. "A gente não tem que dar guarida para conversa fiada de quem quer impedir que o Brasil comercialize", disse Onyx. Em evento em São Paulo, o ministro chamou de mentirosas as denúncias de organizações europeias e defendeu que o Brasil não desmata "no índice que é dito". "Por que eles têm tanto interesse em criar dificuldades ao Brasil? O Brasil é o grande competidor em commodities, é o grande competidor em bens minerais e é o último grande repositório da humanidade em biodiversidade", disse. Ataque às ONGs Na quarta-feira (21), Bolsonaro insinuou, sem apresentar nenhuma prova, que organizações não-governamentais (ONGs) incitam o desmatamento e a queimada na região Norte. Era uma crítica aos dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que mostram um aumento de 83% no número de incêndios florestais no Brasil entre 1º de janeiro e 19 de agosto de 2019 e o mesmo período do ano passado, que saltou de 39.759 para 72.843 queimadas no país. > Brasil perde R$ 154,5 milhões devido ao desmatamento na AmazôniaThe Fires Are Raging and The Amazonia continues to burn.........This is a devastation to Brazil-to the indigenous people who live there and the-plant and animal species that make this the most important bio-diverse Forest!!! President Bolsonaro please... https://t.co/YbxldYw8HY pic.twitter.com/lex4UIwHcg
- Madonna (@Madonna) August 22, 2019
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