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Congresso em Foco
26/04/2019 | Atualizado às 10h41
"Só com consenso" Em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, o deputado afirmou que pretende levar o texto ao plenário da Câmara em duas semanas. Deputados ligados ao setor ambiental, no entanto, afirmam que a promessa do presidente da Câmara é só levar ao plenário um texto que tenha consenso e que há não pressa. "O Rodrigo Maia foi muito democrático e ele garantiu que vai buscar um texto o mais próximo possível do consenso antes de levar ao plenário. Então não vai ser votado algo que não haja consenso mínimo e ou em que as garantias de segurança ambiental não estejam asseguradas. A questão não é prazo, acho que a questão é ter um texto bom para o Brasil", afirma Rodrigo Agostinho (PSB-SP), que é presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Ele ainda argumenta que o relatório aprovado na comissão em 2017 tem consenso, inclusive, com o setor industrial. A promessa, segundo Agostinho, foi feita na noite da última quarta-feira (24), durante um jantar que reuniu outros parlamentares ligados à questão ambiental. Ambientalista, Agostinho aponta que o principal ponto em disputa deve ser a isenção de licenciamento ambiental para produtores rurais. "Basicamente temos os três textos semelhantes, embora tenham características próprias. O texto do pessoal da agricultura e da Frente Parlamentar da Agropecuária têm algo que dificulta muito o consenso, que é simplesmente liberar a agricultura do licenciamento ambiental. Isso para nós seria muito ruim", comenta. Agostinho pondera que todos os setores, desde servidores da área ambiental de municípios, estados e União até representantes do agronegócio concordam, atualmente, que um novo marco legal é necessário para que as licenças sejam emitidas com mais rapidez, com maior eficiência e clareza. Exemplo disso foi a proposta aprovada pela Comissão de Agricultura do Senado, na noite de quarta-feira e que agora segue para a Câmara dos Deputados. O projeto com novas regras para o licenciamento ambiental foi elaborado senador José Serra (PSDB-SP) e tenta acelerar o processo, permitindo que estudos ambientais de empreendimentos anteriores sejam reaproveitados para novos projetos quando compatíveis em termos de localização, esforço amostral e época de levantamento. Esta questão é uma lacuna na legislação e muitos servidores públicos não sentem segurança para fazer o aproveitamento por causa da falta de previsão legal. "Isso vai facilitar, vai desburocratizar, e você tem um aproveitamento integrado de informações, então esse projeto para mim foi uma avanço e vai proporcionar celeridade com respeito e proteção, e até mais aprofundamento da avaliação do impacto ambiental", comenta o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado. O temor, no entanto, é que a proposta fique perdida na discussão mais ampla que ocorre na Câmara, para formulação de novo marco legal para o licenciamento. As propostas em debate na Câmara ainda terão de passar pelo Senado. A possibilidade de isentar a agricultura de licenciamento também deve encontrar resistência na casa. "Eu tenho uma posição firme que isso é um afrouxamento do controle ambiental em nome de uma pseudo desburocratização", argumenta Contarato. >> Projeto de Flávio Bolsonaro elimina reservas florestais em propriedades ruraisO ministro da @MInfraestrutura recebeu, na tarde de hoje (25), os deputados @kimpkat e @majorvitorhugo. Na pauta, a Lei Geral do Licenciamento Ambiental, um tema "importante para destravar obras de infraestrutura e permitir o desenvolvimento econômico do 🇧🇷", afirmou @tarcisiogdf pic.twitter.com/wWJwc63zPz
- Ministério da Infraestrutura (@MInfraestrutura) April 25, 2019
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