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Congresso em Foco
25/08/2019 | Atualizado às 16h53
Bolsonaro compartilhou o vídeo em seu Facebook na manhã deste domingo (25), afirmando que sempre buscou o diálogo com os líderes do G7. "O Brasil é um país que recupera sua credibilidade e faz comércio com praticamente o mundo todo. Somos uma das maiores democracias do mundo, comprometidos com a proteção ambiental e respeitamos a soberania de cada país", escreve o presidente na postagem. "Meu muito obrigado a dezenas de chefes de Estado que me ouviram e nos ajudaram a superar uma crise que só interessava aos que querem enfraquecer o Brasil", conclui. Alvo de comoção internacional, a crise de incêndios na Amazônia levou líderes da França e de outros países a criticarem a política ambiental do governo brasileiro, gerando inclusive uma troca de farpas entre Macron e Bolsonaro. Após o francês ter convocado o debate sobre a questão na cúpula do G7, o líder brasileiro acusou Macron de "instrumentalizar uma questão interna" do Brasil para "ganhos políticos". "A sugestão do presidente francês, de que assuntos amazônicos sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século 21", disse Bolsonaro na sexta-feira. Acordo UE-Mercosul divide europeus Numa iniciativa controversa, Macron também ameaçou não ratificar o acordo de livre-comércio assinado entre a União Europeia (UE) e o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), devido às "mentiras" de Bolsonaro quanto a seu real comprometimento climático e ambiental. O acordo UE-Mercosul foi fechado em junho, à época da cúpula do G20 no Japão, após 20 anos de negociações. Macron afirmara na ocasião que o fechamento só foi bem-sucedido porque Bolsonaro deu garantias de preservação do meio ambiente brasileiro. Os parlamentos de todos os países-membros do bloco europeu ainda precisam ratificar o pacto. Na linha de Macron, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou no sábado que considera difícil imaginar que a União Europeia ratifique o acordo enquanto o Brasil não detém os incêndios florestais na Amazônia. "A Floresta Amazônica em chamas tornou-se outro sinal deprimente dos nossos tempos. É claro que apoiamos o acordo UE-Mercosul, que também se trata de proteger o clima e o meio ambiente, mas é difícil imaginar um processo harmonioso de ratificação pelos países europeus enquanto o governo brasileiro permitir a destruição dos pulmões verdes do Planeta Terra", disse Tusk em nota. O pacto tem sido ponto de divergência entre nações europeias, que estão divididas sobre até que ponto a crise na Amazônia deve influenciar as relações comerciais entre UE e Mercosul. Enquanto a Irlanda se aliou à França e disse que também não ratificará o acordo, Alemanha e Reino Unido defendem sua manutenção. Os líderes das maiores potências econômicas avançadas - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além da União Europeia - estão reunidos até esta segunda-feira, na localidade balneária de Biarritz, a fim de debater a ameaça de recessão global e a mudança climática, entre outros temas de peso. >Ministério da Defesa instala centro de operações para coordenar combate ao fogo na Amazônia >Congresso terá comissão permanente sobre mudanças climáticasWATCH: While sitting down for #G7Summit meetings, Angela Merkel is heard discussing Brazil's Jair Bolsonaro. Shortly after, a hand jammed into the lens of the camera, and the feed died #G7Biarritz pic.twitter.com/n6AXvK1JZ9
- Bloomberg TicToc (@tictoc) August 24, 2019
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