Tabata e deputados do PDT e PSB pediram no TSE para sair dos partidos sem perder o mandato[fotografo] Reprodução / Instagram Tabata Amaral [/fotografo]
Os 18 deputados federais da oposição que votaram a favor da reforma da Previdência no 2º turno da Câmara dos Deputados conversam sobre a possibilidade de formar um grupo dentro Casa Legislativa e formar estratégias conjuntas. Existe um grupo no WhatsApp com esses congressistas do PSB e do PDT e
Tabata Amaral (PDT-SP) é apontada como líder natural.
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O Congresso em Foco ouviu um dos deputados que faz parte do grupo. O movimento do setor da oposição ainda está em seu estágio inicial e ainda não foi definida como se dará essa atuação conjunta.
No 1º turno da votação da Câmara, oito deputados do PDT e 11 do PSB contrariaram a orientação dos partidos. No 2º turno, somente o deputado professor Luiz Flávio (PSB-SP) mudou o voto e desistiu de apoiar a Previdência. Ele não faz parte da articulações para o bloco independente da Câmara.
Os dissidentes pessebistas e pedetistas sofrem processo no conselho de ética de suas siglas, que avaliam qual punição aplicar pelo desobedecimento da orientação partidária de votar contra a reforma da Previdência.
De acordo com presidente do
PSB, Carlos Siqueira, o desfecho da análise do comportamento dos deputados rebeldes acontece ainda no mês de agosto. Já o dirigente do PDT, Carlos Lupi, vê como provável a decisão apenas em meados de setembro.
O presidente do PSDB,
Bruno Araújo, confirmou a intenção da sigla em filiar os dissidentes do PSB e PDT, mas destaca que isso seria formalizado depois que o processo nos partidos de oposição tiver acabado.
Em outra frente, o
movimento Acredito lançou na quinta-feira (15) na Câmara uma série de propostas cobrando mais transparência dos partidos políticos. O grupo conta com a participação de dois dissidentes da oposição, Tabata e Felipe Rigoni (PSB-ES).
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