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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Marina Barbosa
26/11/2019 16:05
Presidente da CCJ do Senado, Simone Tebet vem tentando pautar o projeto da segunda instância há duas semanas e ressaltou que, como esse acordo entre Câmara e Senado ainda não está 100% fechado, o projeto de lei do Senado segue tramitando na CCJ. O projeto seria votado nesta quarta-feira (3), mas teve a apreciação adiada porque a reunião convocada por Alcolumbre para esta terça-feira obrigou a CCJ a desmarcar a audiência pública que ouviria Moro e outros especialistas sobre a prisão em segunda instância nesta terça-feira (26). A audiência é vista como uma condição para a votação do projeto na CCJ e, por isso, foi remarcada para a manhã da próxima quarta (4).
"Pelo fato de a Câmara não ter finalizado esse calendário, continuamos com a tramitação dos dois projetos. A modificação do Código de Processo Penal tem uma audiência aprovada e essa audiência será realizada na quarta-feira que vem. Na terça, o calendário da Câmara será apresentado e só a partir daí o Senado vai ter um encaminhamento em relação a essa questão", anunciou Simone, que prometeu ficar de olho que será apresentado pela Câmara para que essa discussão não seja retardada.
"Esse calendário vai ser acordo. Se houver acordo e uma única data não for cumprida, nada impede que os projetos que estão na CCJ sejam imediatamente colocados em pauta. Isso não foi deliberado lá, falo como presidente da CCJ: eles não vão ser arquivados", ameaçou Simone Tebet.
Já o ministro Sergio Moro, que participou da reunião com os líderes da Câmara e do Senado, falou que, no seu entender, tanto a PEC da Câmara quanto o PL do Senado podem resolver a questão da segunda instância. "Respeitamos a decisão do Congresso", disse.
Moro admitiu, por sua vez, que essa é uma questão prioritária para o governo. "Destaco que o Ministério da Justiça e Segurança, e acredito que falo igualmente pelo governo, tem essa questão como urgente por uma questão de segurança pública", afirmou, dizendo que a prisão em segunda instância é importante para reduzir a impunidade no Brasil.
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