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Congresso em Foco
04/01/2019 | Atualizado às 13h07
Maia ganha apoio do PPS, mas acordo com o PSL cria atritos com outros aliados
Bloco de centro e direita "Eu vejo assim: se candidatura dele [Olimpio] agregasse um bloco grande que o apoie, óbvio, eu acho que pra nós seria o ideal o PSL estar à frente do Senado. Agora, não havendo esse apoio, seria você dividir." A senadora eleita defende a união de siglas com "identidade" alinhada ao PSL, com partidos de centro e direita. "Deveríamos deixar o Renan com o PT e o povo lá que o apoia", acredita. "Senão, a gente não consegue aprovar as medidas que o Jair Bolsonaro precisa", avalia.Alexandre Frota negociou apoio do PSL a Rodrigo Maia
Selma citou os nomes de Tasso Jereissati (PSDB-CE) e de Alvaro Dias (Podemos-PR) como alternativas. "Acho que [eles] poderiam bem satisfazer a nossa necessidade de termos ali uma pessoa que não fosse do PSL. Eu, particularmente acho, e me colocando no ponto de vista de outros congressistas, não votaria [em alguém do PSL para a presidência do Senado]. Já temos um presidente que é do PSL. Não votaria no [candidato a] presidente do PSL no Senado, não votaria no candidato a presidente da Câmara do PSL", afirma. Juíza aposentada, a senadora de Mato Grosso nasceu no Rio Grande do Sul e tem 55 anos. Nos últimos anos ganhou notoriedade por mandar prender políticos do estado acusados de corrupção. Entre eles, o ex-governador Silval Barbosa. Por sua atuação considerada dura no enfrentamento à corrupção, ela ganhou o apelido de "Moro de Mato Grosso", em referência ao atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ex-juiz da Operação Lava Jato em Curitiba. Por causa de ameaças de morte que já recebeu, Selma Arruda circula com proteção policial. Candidatura do PSL Eleito para seu primeiro mandato como senador, o hoje deputado Major Olimpio admitiu ontem que vai tentar a presidência da Casa. Até então ele hesitava em aceitar o pedido feito por Bivar. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo nessa quinta (4), o senador eleito afirmou que a candidatura não foi uma decisão sua, mas do presidente da sigla. Até o momento, sete senadores já demonstraram interesse em concorrer à presidência da Casa, e consequentemente do Congresso: além de Renan, Tasso e Alvaro Dias, também indicam interesse em disputar o cargo os senadores Simone Tebet (MDB-MS), Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Esperidião Amin (PP-SC). Pelo menos antes da entrada de Major Olimpio no jogo, Alcolumbre era o nome preferido pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS).Tags
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