Carlos Portinho foi secretário municipal e estadual no Rio de Janeiro[fotografo]Prefeitura do Rio de Janeiro[/fotografo]
Primeiro congressista a
morrer em decorrência da covid-19, o senador
Arolde de Oliveira (PSD-RJ), 83 anos, será sucedido no Senado por um advogado de 47 anos, com larga experiência na Justiça desportiva. Carlos Francisco Portinho, o primeiro suplente do senador, tem pela frente mais de seis anos de mandato. Ainda não foi informada a data em que ele tomará posse.
Filiado também ao PSD, o futuro senador ocupou dois cargos públicos em seu estado: foi secretário municipal de Habitação da capital fluminense, na gestão de Eduardo Paes, e secretário estadual de Meio Ambiente, no governo Luiz Fernando Pezão. Em 2016 concorreu a cargo de vereador no Rio, recebeu sete mil votos, mas não conseguiu se eleger.
Advogado formado pela PUC-RJ, Portinho se especializou em direito esportivo, tributário e público e deu aulas em faculdades particulares. O futuro senador foi vice-presidente jurídico do Flamengo, mas também atuou na defesa de outros clubes e de atletas, como Dodô e Jobson, do Botafogo, em processos a que respondiam na esfera esportiva por dopping.
Portinho tem experiência no Congresso. Ele foi assessor parlamentar do ex-deputado Indio da Costa (PSD-RJ), colaborando na assessoria do relatório dele para a Lei da Ficha Limpa. O futuro senador declarou patrimônio de R$ 2,5 milhões à Justiça eleitoral em 2018.
Arolde morreu nessa quarta-feira (21) em decorrência de complicações respiratórias da covid-19. Ex-capitão do Exército, o senador estava internado desde 4 de outubro. Era amigo e um dos principais aliados de Bolsonaro no Senado. Eleito na mesma chapa de
Flávio Bolsonaro (hoje no Republicanos-RJ), Arolde foi deputado federal por nove mandatos.
Senador Arolde de Oliveira morre de covid-19
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