Coletiva na Residência Oficial do Senado: o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira [fotografo]Michel Jesus/Câmara dos Deputado[/fotografo]
O Congresso Nacional deve esgotar este ano as discussões sobre mudanças no regime de impostos, seja aprovando ou rejeitando de vez as propostas em tramitação nas duas Casas. A reforma se arrasta há anos. Em entrevista publicada nesta quinta-feira (30) pelo jornal
Valor Econômico, o presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL), defenderam que essa página seja virada ainda em 2021.
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Ao destacar as dificuldades de conciliação e a complexidade da reforma, Pacheco afirmou: "As discussões estão sendo feitas, é o que vamos buscar evoluir, quero crer, ainda este ano, para se ter uma decisão, de sim ou de não, para que se possa virar a página, ou eventualmente reinaugurar um novo modelo que possa ser discutido".
No início do mês, a Câmara aprovou projeto de lei que muda as regras do Imposto de Renda. Agora, o texto está sob análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, sob a relatoria de
Angelo Coronel (PSD-BA).
Na Câmara, também está em discussão a reforma administrativa. Lira disse que o texto, já aprovado em comissão especial, está pronto para ir a plenário, onde deve ser lapidado. Pacheco, por sua vez, afirmou que os senadores já acompanham as discussões na Casa Baixa para que a proposta ganhe celeridade quando chegar ao Senado.
Ao jornal, Lira e Pacheco também reforçaram seus compromissos com regras fiscais como o teto de gastos. "Isso, tanto eu como o presidente Rodrigo acertamos, seria um marco de nossas eleições. Que fique claro: o Congresso, em suas ações, nunca permitiu a possibilidade de rompimento do teto", afirmou o presidente da Câmara.
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