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Congresso em Foco
9/9/2021 19:05
Frouxo e covarde. https://t.co/Rz3JcsezKm
- Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) September 9, 2021
Durante as manifestações pró-governo no 7 de setembro, o presidente atacou, mais uma vez, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou que "só Deus" o tiraria de Brasília e que ele nunca seria preso. O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) afirmou que não se sabe até quando o "recuo" de Bolsonaro irá durar, já que o presidente tem comportamento impreivsível. "Depois de ter criado o caos no país, nas últimas 48h, com atos antidemocráticos em Brasília e São Paulo, ameaças golpistas e ataques ao Supremo Tribunal Federal, finalmente Bolsonaro recuou. É difícil dizer até quando esse recuo vai durar, porque, como sabemos, o presidente é instável e inconsequente e pode voltar à sua escalada autoritária a qualquer momento. Já passou da hora de o presidente da República cuidar dos verdadeiros problemas do país: a fome, desemprego, a inflação, entre tantos outros, e parar de criar novos problemas. O país não suporta mais.", disse. Ao Congresso em Foco, a vice-líder da oposição na Câmara, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB) também se manifestou e disse que Bolsonaro recuou porque "se viu sozinho". "Bolsonaro só tem gogó! O presidente fora-da-lei arregou! Viu que se enforcava na própria corda. Pregou golpe contra o STF e seu golpe fracassou. Recuou porque se viu sozinho, mas ele não é confiável. Precisamos manter a vigilância sobre ele", disse. O deputado Túlio Gadêlha (PDT-PE) afirmou que as "desculpas" do presidente não irão "conter os lunáticos nas ruas" e a nota divulgada só justifiqua o adiamento da abertura de um processo de impeachment. "Que bom que temos uma nota sensata. Mas Bolsonaro é um incendiário insano. Suas 'desculpas' não irão conter os lunáticos nas ruas. Essas pessoas não lêem 'notas'. Esse texto de arrependimento servirá apenas para que parte da classe política justifique o adiamento de um processo de impeachment que já deveria ter sido instaurado", disse ao Congresso em Foco. Nas redes sociais, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ironizou a carta, que foi divulgada após o presidente Bolsonaro se reunir com Michel Temer e questionou se é Temer quem vai governar o país.O evento de terça foi um desastre pro Bolsonaro, e a nota agora uma humilhação.
- Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) September 9, 2021
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse torcer para que o comunicado do presidente não seja da boca para fora.Li a cartinha do Temer que o Bolsonaro assinou. Será que agora o Temer passa a governar também? Será que vai redigir cartinha explicando mansões e rachadinhas? Vai vendo Brasil! Quem votou para "mudar tudo isso aí" faz o que? Espera cartinha para baixar o preço da gasolina?
- Senador Alessandro Vieira (@Sen_Alessandro) September 9, 2021
O deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), também se pronunciou sobre a nota. Para o deputado, o presidente não tem palavra e "o Brasil não tem governo e Bolsonaro não pode continuar no Palácio do Planalto".Torço para que isso seja refletido na prática, e que não sejam apenas palavras ao vento. Continuaremos vigilantes! https://t.co/dRIi1tzniq
- Randolfe Rodrigues 💉👓 (@randolfeap) September 9, 2021
Em tom irônico, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), escreveu que "o leão virou rato".1. Ou Jair Bolsonaro mentiu para seus seguidores no 7 de Setembro ou ele está mentindo para todos os brasileiros com a nota divulgada hoje. O fato é que o presidente não tem palavra, o Brasil não tem governo e Bolsonaro não pode continuar no Palácio do Planalto.
- Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) September 9, 2021
> Bolsonaro recua e diz que ameaças foram feitas no "calor do momento" > Sem apoio de caminhoneiros, greve fracassaO leão virou um rato 🐀 Grande dia! 👍
- João Doria (@jdoriajr) September 9, 2021
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