Depois de ser acolhido no governo, Calero deixa ministério com acusações à cúpula do Planalto [fotografo] Agência Brasil [/fotografo]
O deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ) elogiou nesta segunda-feira (13) a indicação do filme
Democracia Em Vertigem na categoria de documentário do Oscar.
"Acho que é uma narrativa de várias possíveis para toda aquela sucessão de fatos. O que vale é que teve reconhecida sua qualidade técnica e isso é importantíssimo neste momento de ataques à cultura, ao audiovisual e à liberdade de expressão", disse ao
Congresso em Foco.
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O filme brasileiro indicado ao Oscar nesta segunda-feira (13) retrata o processo que levou ao afastamento de Dilma Rousseff (PT) da Presidência da República. O longa-metragem retrata de forma favorável a ex-presidente e critica os fatos que levaram ao impeachment.
Calero foi escolhido em maio de 2016 ministro da Cultura por Michel Temer (MDB, um pouco mais de um mês após a Câmara dos Deputados ter aprovado o afastamento de Dilma. Inicialmente, a ideia de Temer era extinguir o Ministério da Cultura, algo que foi revisto depois de fortes críticas.
A extinção do pasta de Cultura foi concretizada por Jair Bolsonaro quando assumiu a Presidência em 2019.
Calero ficou no comando da área até novembro de 2016 após relatar sofrer pressões do então ministro da Secretaria de Governo,
Geddel Vieira Lima (MDB-BA), para liberar a licitação de um imóvel em Salvador (BA) em área considerada patrimômio histórico.
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